"O comitê do G7 se reuniu recentemente em Niigata, Japão, para discutir, entre outros tópicos, as implicações financeiras globais das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) e as leis que regem a transferência de ativos de criptomoedas.
Em um comunicado resumindo as discussões, o comitê reiterou seu apoio ao desenvolvimento de CBDCs com a ressalva de que uma investigação adicional era necessária para garantir que elas estejam fundamentadas em 'transparência, estado de direito, governança econômica sólida, segurança cibernética e proteção de dados'.
O comunicado descreveu o trabalho do Fundo Monetário Internacional (FMI) no desenvolvimento de um 'Manual CBDC' como 'bem-vindo' e disse que o comitê do G7 estava ansioso para o primeiro conjunto de entregáveis a serem publicados pelas Reuniões Anuais do Grupo Banco Mundial e FMI de 2023, programadas para ocorrer em Marrakesh, Marrocos, em 15 de outubro.
\#G7 Niigata/
A Reunião dos Ministros das Finanças e Governadores dos Bancos Centrais do G7 Niigata adotou uma declaração conjunta e foi encerrada após três dias.
Clique aqui para obter detalhes da declaração conjunta ▼https://t.co/V1Vgq4IB4IA foto é da reunião do presidente. pic.twitter.com/Tfytu0R6lw
— Ministério das Finanças (@MOF_Japan) 13 de maio de 2023
Os membros do comitê também discutiram a controversa 'Regra de Viagem' que exige que qualquer instituição financeira que processe transações de criptomoedas superiores a US$ 3.000 divulgue o nome, o endereço e as informações da conta do remetente. Segundo o comunicado, a posição do comitê ficou clara:
'Apoiamos iniciativas do Grupo de Ação Financeira (FATF) na aceleração da implementação global dos Padrões FATF em ativos virtuais, incluindo a 'regra de viagem', e seu trabalho sobre riscos emergentes, incluindo de arranjos DeFi e transações peer-to-peer.'
O comitê do G7 é composto por representantes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, com a União Europeia atuando como membro 'não enumerado'.
A reunião em Niigata antecede a cúpula anual do G7, programada para acontecer em Hiroshima de 19 a 21 de maio.
Ainda não está claro se o presidente dos EUA, Joe Biden, participará, já que o impasse iminente sobre o teto da dívida está causando um impasse no Congresso, o Financial Times relata que 'os EUA querem que seus parceiros de nações ricas aumentem a pressão econômica sobre a China' durante a cúpula.
Curiosamente, embora a Ucrânia tenha sido mencionada 17 vezes no comunicado da reunião de Niigata (a Rússia recebeu 18 menções), a China não foi mencionada de forma alguma."
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