O G20 – um fórum intergovernamental composto por 19 países e a União Europeia – planeja desenvolver um marco comum para ajudar todos os governos associados a lidar com os riscos associados aos investimentos em criptomoedas.

Sob a presidência da Índia, o G20 clamou por políticas globais coordenadas relativas às criptomoedas, a partir de uma declaração inicial da ministra das finanças do país, Nirmala Sitharaman. No entanto, diante de vários colapsos recentes do ecossistema cripto, que afetaram investidores em todo o mundo, Sitharaman acredita que reformas díspares não ajudarão os reguladores a mitigar os potenciais problemas globais das criptomoedas.

Ministra das Finanças da União da Índia, Nirmala Sitharaman, chega para uma mesa redonda de negócios organizada pelo US India Business Council, em Washington. Fonte: Press Trust of India

Falando no Peterson Institute for International Economics em Washington DC, ela destacou os numerosos colapsos da indústria de criptomoedas enquanto revelava a necessidade de um esforço coordenado de todas as jurisdições:

“As criptomoedas são uma parte muito importante da discussão sob a presidência do #G20India, devido a tantos colapsos e choques no ecossistema de criptomoedas. Devemos desenvolver uma estrutura comum para todos os países lidarem com esse assunto.”

Além disso, Sitharaman também divulgou o objetivo do G20 de reunir as economias globais para combater o sobreendividamento e a hiperinflação em economias menos desenvolvidas, como Sri Lanka e Gana. A esse respeito, ela disse:

“No G20, há uma oportunidade para a Índia reunir todos os países para lidar com os problemas de dívidas em países de renda média e baixa. Instituições multilaterais vão apresentar resoluções para países endividados dentro de 3 a 5 anos.”

O mandato da Índia na presidência do G20 terminará em 30 de novembro de 2023. Assim, há cerca de sete meses para o grupo de 20 nações deliberar a respeito de um marco global para as criptomoedas que possa ser implementado em todas as jurisdições.

Por outro lado, a antes frágil economia de El Salvador mostrou o potencial que um ativo como o Bitcoin (BTC) pode ter na redução do impacto da hiperinflação e da dependência do dólar.

A rede de pagamentos doméstica da Índia, intitulada interface unificada de pagamentos (UPI), também está em expansão.

A UPI torna-se global!

Desde que a UPI foi introduzida como um sistema de pagamento na Índia, ela revolucionou a vida dos indianos, mas, na verdade, o sistema de pagamento digital da Índia está se tornando globalmente atraente e está sendo adotado por outros países.#indiafirst #IndiaSingaporeRelations

— MyGovIndia (@mygovindia) 

O sistema de pagamento rápido PayNow de Singapura recentemente integrou a UPI para permitir pagamentos transfronteiriços rápidos. No momento do anúncio, foi revelado que o State Bank of India, o Indian Overseas Bank, o Indian Bank e o ICICI Bank facilitariam as remessas de saída, com o Axis Bank e o DBS Bank India facilitando as remessas de entrada.

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