Segundo dados do site Etherscan, o hashrate da rede Ethereum (ETH) cresceu 30% desde o começo de 2020.

O Ethereum funciona com um sistema de consenso conhecido como "Proof-of-Work", onde as transações são validadas por mineradores que disponibilizam uma enorme quantidade de energia para competir por uma recompensa.

Os dados da rede Ethereum mostram que os participantes da rede estão otimistas em relação ao projeto, pois o poder computacional da rede cresceu 30% desde o começo do ano.

A taxa de hash do Ethereum aumentou para os níveis atuais de 187.369 GH/s, sugerindo que as mineradoras estão se envolvendo mais antes do iminente lançamento do Ethereum 2.0.

Depois de começar o ano em aproximadamente 147.405 GH/s, a taxa de hash quase imediatamente aumentou em 10% e, desde então, continua com a mesma tendência positiva. 

Com um maior poder de processamento computacional dedicado a uma rede, mas segura é esta rede. Estima-se que, atualmente, seria necessário gastar cerca de US$ 140.000 por hora para realizar um ataque na rede Ethereum.

Isso coloca a ETH na segunda posição de rede mais segura dos projetos de criptomoedas, perdendo apenas para o Bitcoin

Apesar de a taxa de hash do BTC ter caído após o halving da rede em maio, os custos de um ataque de uma hora na principal moeda do mercado são mais de US$ 430.000.

Apesar da subida, o Ethereum ainda está longe de atingir sua alta histórica da taxa de hash. O pico foi em agosto de 2018, quando o poder computacional consumido pela rede foi de impressionantes 300.000 GH/s.

Analistas acreditam que a recente subida na taxa de hash pode ter sido causada por mineradores que pretendem utilizar ao máximo seu poder computacional para minerar os últimos meses de Ethereum, já que a rede pretende mudar seu algoritmo.

O Ethereum está prestes a lançar sua versão 2.0, que mudará a rede para a forma de consenso conhecida como "Proof-of-Stake".

Nesse novo sistema, novos ETHs não são mais minerados através do gasto de energia, mas através do bloqueio on line de fundos.

Para se tornar um validador na versão 2.0 da rede, um participante terá que alocar no mínimo 32 ETH em uma carteira on line para receber a recompensa de novos ETHs.

Embora Vitalik Buterin, co-fundador do projeto, tenha revelado recentemente o lançamento de várias soluções de escalabilidade de segunda camada, a data exata do lançamento do ETH 2.0 ainda é desconhecida.