Apesar do aumento da atividade na blockchain do Ethereum, as taxas de gás na maior rede de contratos inteligentes do mundo permanecem próximas das mínimas históricas, sinalizando uma infraestrutura mais madura e escalável, pronta para casos de uso avançados no mundo real.
As taxas de transação do Ethereum permaneceram em uma mínima histórica de apenas 0,16 gwei, ou cerca de US$ 0,01 por transação. As taxas de gás foram ligeiramente mais altas para trocas de tokens, em US$ 0,15, e para vendas de tokens não fungíveis (NFTs), em US$ 0,27, segundo o agregador de dados on-chain Milkroad.
Os baixos custos contrastam fortemente com períodos anteriores de alta atividade na rede, quando a demanda frequentemente fazia as taxas dispararem, uma das maiores críticas ao Ethereum em ciclos passados.
Atividade do Ethereum cresce em meio a taxas estáveis
As transações diárias na rede subiram para 1,6 milhão na terça-feira, atingindo uma máxima em quase um mês, valor visto pela última vez no início de outubro, antes do evento recorde de liquidação de US$ 19 bilhões.
O número de endereços ativos também aumentou, atingindo o pico mensal de 695.872 no sábado, de acordo com a plataforma de inteligência cripto Nansen.
As taxas de gás historicamente baixas do Ethereum seguem as atualizações Dencun e Pectra, ambas projetadas para reduzir os custos de transação e ampliar a capacidade da rede.
Implementada em maio, a atualização Pectra dobrou a capacidade de blobs das redes de segunda camada (L2), reduzindo as taxas de transação nas L2s em cerca de 50%. Essa atualização também ajudou a transferir mais transações da mainnet, reduzindo ainda mais os custos.
A atualização anterior, Dencun, também conseguiu cortar as taxas de transação nas L2s e descarregar mais operações da L1, tornando as taxas médias de transação do Ethereum 95% mais baratas um ano após sua implantação, em 13 de março de 2024, segundo o Cointelegraph.