O protocolo de Finanças Descentralizadas (DeFi) dYdX anunciou que está investigando uma recente interrupção na produção de blocos, enquanto a cadeia passava por uma atualização programada.
Em 8 de abril às 5h30 UTC, a dYdX publicou um relatório de status afirmando que a cadeia estava prosseguindo com uma atualização programada do protocolo e que as funcionalidades da dYdX Chain poderiam ser interrompidas.
No entanto, a cadeia não retomou a produção de blocos após a manutenção programada.
No momento da redação, a plataforma de exploração de blockchain Nodes Guru mostra que os blocos mais recentes produzidos pela mainnet da dYdX eram do momento da atualização programada, que ocorreu cinco horas antes.
A dYdX também confirmou que a cadeia encontrou um problema e afirmou às 6h50 UTC que sua equipe já estava depurando o mesmo. No entanto, a equipe disse que o problema ainda está sendo investigado e pode não ser resolvido até mais tarde. Escreveram:
"O problema continua sendo investigado. Ficou acordado se reunir novamente com os validadores por volta das 15h00 UTC. Isso significa que os desenvolvedores não sugerirão uma solução alternativa ou correção até então, para que os validadores não sejam penalizados por não estarem online quando a cadeia reiniciar."
A atualização do protocolo foi proposta em 21 de fevereiro. Incluía avanços como recursos de livro de pedidos, melhorias de risco e segurança e aprimoramentos relacionados ao Cosmos.
A interrupção ocorre após um recente desenvolvimento na dYdX, quando a comunidade aprovou a aposta de 20 milhões de tokens.
Em 6 de abril, a comunidade da dYdX votou para permitir que US$ 61 milhões em tokens do tesouro fossem apostados no protocolo de apostas líquidas chamado Stride.
A dYdX destacou que a movimentação segue o crescimento na atividade de negociação dentro do protocolo. "A taxa de DYDX sendo apostada para validadores estagnou e os depósitos na exchange estão crescendo em um ritmo tremendo", escreveram.
A dYdX Chain também sofreu um ataque direcionado em novembro de 2023, que resultou em perdas de US$ 9 milhões.
Em 3 de janeiro, o protocolo disse que já havia identificado o invasor e estava considerando ações legais. Também disse que melhorou sua plataforma de negociação para aprimorar o monitoramento e os alertas.