O navegador descentralizado Brave agora é o navegador padrão de um celular da importante fabr4icante de smartphones HTC, informou a mídia especializada em tecnologia CNET em 10 de dezembro.

Fundada em 1997, a HTC é uma fabricante de eletrônicos de consumo de Taiwan, que era a principal fornecedora de smartphones nos EUA no final de 2010, segundo o TechCrunch. A participação de mercado da empresa começou a diminuir, quando ficou atrás da Apple, Samsung e LG com uma participação de mercado de aproximadamente seis por cento nos EUA em 2014. Em 2017, a HTC detinha 2,3 por cento da quota de mercado dos smartphones, enquanto em 2018 controlava menos de meio por cento.

O Brave - um navegador blockchain de código aberto que bloqueia anúncios e rastreadores de sites - será supostamente pré-instalado no HTC Exodus 1, “o primeiro telefone blockchain nativo” com suporte a vários blockchains, incluindo as redes Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). O próximo projeto do HTC Exodus 1 foi inicialmente aninciado em maio de 2018.

Brendan Eich, cofundador da Brave e anteriormente da Mozilla, anunciou a parceria com a HTC em um tuíte em 8 de dezembro, dizendo que “estamos muito felizes em ter o @Brave como navegador padrão e estar trabalhando com a HTC em seu telefone Exodus."

O navegador da Brave usa o Basic Attention Tokens (BAT), que envia os pagamentos dos anunciantes para a Brave e seus usuários e, subsequentemente, pode ser usado para pagar pelo conteúdo premium. Em junho de 2017, Eich arrecadou US $ 35 milhões em 30 segundos durante a oferta inicial de moedas (ICO) do BAT.

No mês passado, a SIRIN Labs, fornecedora de eletrônicos focada em blockchain, lançou seu primeiro smartphone baseado em blockchain chamado FINNEY. Baseado no sistema operacional de código aberto Android e SIRIN, o SIRIN OS, o telefone FINNEY oferece uma carteira cripto para armazenamento a frio e fornece comunicações criptografadas.

Também neste verão, o navegador Opera para Android anunciou o lançamento de uma versão beta privada que incluirá uma carteira criptografada embutida. A carteira cripto do Opera suportará a interface de programação de aplicativos (API) Ethereum Web3 e será integrada com um "WebView padrão".