Um estudo da empresa de análises GlassNode revelou o humor dos investidores de criptoativos segue oscilando entre dúvida, incertezas e ganância desde janeiro de 2020.

Desde a queda expressiva do Bitcoin e de todo o espectro das altcoins em março, o mercado vem lutando para buscar um ponto de equilíbrio e trazer boas notícias aos investidores. Enquanto isso, as baleias seguem acumulando Bitcoin consistentemente.

Imagem: GlassNode

De acordo com o relatório Week On-chain da Glassnode, o número de baleias de Bitcoin (BTC) já é o mais alto nos últimos dois anos, com padrão muito similar à tendência do último halving do Bitcoin de 2016.

O indicador é considerado fator bastante forte para a queda nos gastos e transações do Bitcoin, pois as baleias estarem em modo de acumulação. Como as baleias conhecem bem o mercado, isso indica que pode-se esperar algum movimento quanto mais próximo estivermos próximos do halving em maio.

Analistas seguem dizendo que o Bitcoin deve se valorizar significativamente devido ao halving que irá remodelar o mercado, tornando os Bitcoins mais escassos.

Há um certo consenso na comunidade de que essa simples alteração no protocolo terá um grande impacto no mercado, tanto para o bem, quanto para o mal. Espera-se um aumento de valorização devido a escassez e que os mineradores médios abandonem a mineração com o aumento dos custos e corte nas recompensas. Porém, este não é um cenário totalmente claro e mensurável.

Há também a expectativa em relação à valorização do Bitcoin, por um motivo puramente macroeconômico: a expectativa de uma hiperinflação americana e consequente desvalorização do dólar, como mencionado pelo economista Peter Schiff, um dos maiores investidores de ouro do mundo. Para os entusiastas das criptomoedas, esse cenário de terra arrasada para economia americana é uma oportunidade para o Bitcoin mostrar seu valor.

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