O principal mercado de derivativos dos EUA, a Bolsa Mercantil de Chicago, lançará negociação de opções para seus produtos de contratos futuros de Bitcoin e Ether.

Em um anúncio nesta terça-feira, a CME disse que, ainda sujeito a revisão regulatória, planeja lançar contratos de opções para seus futuros de micro Bitcoin (BTC) e micro Ether (ETH), que terão 10% do tamanho dos respectivos tokens. As opções de futuros, que devem começar a ser negociadas em 28 de março, virão mais de dois anos após a empresa lançar um produto de negociação de opções de BTC em janeiro de 2020 e mais de quatro anos desde que o grupo lançou o primeiro contrato futuro de Bitcoin em dezembro de 2017.

“Com base na força e na liquidez dos contratos subjacentes, nossas opções de tamanho micro permitirão que traders de todos os tamanhos se protejam com eficiência de eventos de movimentação do mercado com maior precisão e flexibilidade ou ajustem sua exposição ao mercado de criptomoedas”, disse o chefe global do CME Group. de produtos de ações e câmbio, Tim McCourt.

Conheça as mais recentes adições à linha de produtos de criptomoedas da CME ‒ Opções Micro Bitcoin e Micro Ether ‒ disponíveis para negociação em 28 de março.

— Grupo CME (@CMEGroup)

Os contratos futuros de micro Ether, lançado pela CME em dezembro de 2021, é de 0,1 ETH, enquanto os contratos de futuros de Bitcoin são de 0,1 BTC e estão sendo negociados desde maio de 2021. De acordo com o CME Group, o limite mínimo de blocos para opções é 10 contratos para micro BTC e 100 para micro ETH. Espera-se que a Genesis Global Trading, Cumberland e Akuna Capital forneçam liquidez para os veículos de investimento em criptomoedas.

O anúncio veio após o preço do BTC subir mais de 15% em sete dias, de US$ 38.000 para US$ 44.816. O preço do ETH teve ganhos semelhantes, atingindo uma alta de duas semanas acima de US$ 3.000, de acordo com dados do Cointelegraph Markets Pro. O movimento de preços pode estar relacionado, em parte, aos impactos financeiros da guerra na Ucrânia, que resultou em especulações de que o governo russo pode tentar usar ativos digitais para contornar sanções.

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