Alguns clientes da Celsius relataram poder sacar fundos da falida empresa cripto pela primeira vez, cerca de 263 dias depois que o credor congelou os saques antes do pedido de falência.
De acordo com várias postagens nas redes sociais, em 2 de março, alguns clientes que detinham fundos nas contas de custódia da Celsius ficaram muito felizes por finalmente poderem sacar seus fundos do credor.
Fico feliz por ser um dos poucos a receber meu dinheiro de volta quase inteiro. Esperando que todos os outros recebam os seus no devido tempo
— richieroyce.eth (@Richie_Royce) 2 de março de 2023
Os clientes relatam que receberam um e-mail algumas semanas atrás, listando aqueles que eram elegíveis para remover seus fundos, antes de receberem outro em 2 de março, informando que as retiradas poderiam ser processadas.
Enquanto alguns usuários que colocaram carteiras na lista de permissões antes de sua tentativa de saque receberam seus fundos em minutos, outros apontaram grandes atrasos.
Um acúmulo de tentativas de retirada parece ter se acumulado, no entanto, com alguns alegando que as solicitações de retirada estão sendo convertidas em tíquetes de suporte que podem levar alguns dias para serem processados como resultado de “muitos pedidos e poucos funcionários”.
Em 31 de janeiro, a Celsius publicou detalhes sobre quem era elegível para sacar, com clientes que só tinham fundos em contas de custódia capazes de sacar atualmente 94% de seus fundos originais.
As contas de custódia estavam disponíveis apenas para residentes nos Estados Unidos. Os saques são restritos a esses clientes, para grande decepção dos clientes com fundos em outras contas oferecidas pela Celsius.
Os titulares de contas de custódia ainda podem conseguir recuperar os outros 6%, aguardando futuras audiências judiciais.
Os clientes que transferiram fundos dos programas ganhar ou emprestar para uma conta de custódia aparentemente podem sacar 72,5% de seus fundos neste momento, até um máximo de US$ 7.575.
O credor havia anunciado pela primeira vez que congelaria as retiradas em 13 de junho, citando “condições extremas de mercado”, antes de declarar falência em 13 de julho.
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