O regulador de campanhas da Califórnia baniu recentemente o Bitcoin (BTC) de doações políticas, reportou a Associated Press na sexta-feira, 21 de setembro.
Em agosto, a Comissão de Práticas Políticas Justas (FPPC) considerou a permissão de doações em cripto. O vigilante planejou discutir o uso do Bitcoin e outras criptomoedas para contribuições políticas e discutir sua adoção.
A FPPC então realizou uma votação sobre doações de criptomoedas como Bitcoin na quinta-feira, 20 de setembro. De acordo com a AP, o resultado da votação foi 3-1 pela proibição, observando que a origem das criptomoedas é difícil de rastrear e levanta questões sobre transparência.
A Comissão Federal de Eleições dos EUA geralmente permite doações de Bitcoins para candidatos federais. No entanto, vários estados baniram ou restringiram esse tipo de contribuição — a Carolina do Sul proibiu completamente as doações de Bitcoin, enquanto o Colorado e a Montana permitem restrições, escreveu a AP.
Como a Cointelegraph relatou em 2017, a Califórnia já havia considerado a proibição de transações de bitcoin para rifas de caridade, mas a proposta não foi aceita desde então.
A Cointelegraph listou anteriormente vários políticos dos EUA que conseguiram angariar fundos para suas campanhas políticas via cripto. No entanto, algumas das campanhas levantaram questões sobre transparência e legalidade de tais contribuições.
Por exemplo, em maio de 2018, o ex-assessor de Obama em cripto e tecnologias digitais, Brian Forde, foi criticado por aceitar doações de Bitcoin durante sua campanha para a Câmara dos Deputados dos EUA. Em um anúncio do oponente de Forde, os doadores de Forde foram retratados como "especuladores de Bitcoin que se opõem a fechar negócios de tráfico de drogas e de pessoas". O próprio Forde considerou os comentários "incrivelmente imprecisos".