A Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), reguladora de mercado dos Estados Unidos, está investigando a gigante dos derivados BitMEX.

De acordo a Bloomberg, que esteve em contato com fontes que citam pessoas familiarizadas com o assunto em 19 de julho, a CFTC suspeita que a BitMEX, que está registrada nas Seychelles, permitiu que os residentes dos EUA usassem sua plataforma para negociar.

Sob a atual lei, os EUA são um dos países excluídos do uso de serviços financeiros baseados em cripto e similares da BitMEX, mas os usuários podem ter driblado o bloqueio geográfico usando serviços como VPNs.

A investigação, cujos detalhes ainda não foram confirmados pela BitMEX nem pela CFTC, veio à tona nas redes sociais através do jornalista da Bloomberg Tim Culpan.

O Bitcoin (BTC) estava sob forte pressão quando a notícia foi divulgada na sexta-feira, caindo cerca de US$ 500 em minutos e atingindo US$ 10.000.

Roubini chama a BitMEX de 'teia de mentiras'

A BitMEX permanece no centro das atenções nesta semana após um confronto entre seu CEO, Arthur Hayes, e o pessimista sobre Bitcoin de longa data, Nouriel Roubini, no início de julho.

Após o acalorado debate, Roubini bateu em Hayes por demorar a lançar um vídeo gravado para a ocasião.

Na quarta-feira, enquanto isso, Roubini ddobrou suas apostas, publicando o que ele disse ser uma prova incriminatória de negligência na BitMEX enquanto insultava abertamente Hayes e sua plataforma.

Roubini descreveu seu relatório como “minha nova coluna onde expus a obscura teia de mentiras que é (BitMEX) comandada pelo bandido (Hayes): evasão de AML/KYC, front-running, insider trading, lavagem de dinheiro em larga escala, engano de clientes etc."