O número de "wholecoiners" de Bitcoin — um nome dado a endereços que possuem um ou mais Bitcoin — permaneceu acima de 1 milhão nos últimos 13 meses.
O marco de um milhão de “wholecoiners” foi alcançado pela primeira vez em 13 de maio de 2023, quando o Bitcoin (BTC) estava sendo negociado a apenas US$ 27.000, de acordo com dados da Glassnode.
Esse número de endereços de carteira wholecoiner atingiu um recorde histórico em 1º de janeiro deste ano, com pouco mais de 1.024.000 carteiras possuindo um ou mais Bitcoin, segundo a Glassnode.
Hoje, apesar do preço do Bitcoin ter dobrado desde maio de 2023, o número de endereços de carteira que possuem um Bitcoin ou mais é de 1.010.800.
O marco de "um milhão" de carteiras de Bitcoin indica uma tendência significativa de aumento na posse de Bitcoin. No entanto, é importante notar que um único endereço de carteira de Bitcoin não corresponde necessariamente a um indivíduo.
Muitos investidores em criptomoedas possuem vários endereços de Bitcoin, e outros endereços pertencem a grandes instituições como exchanges de criptomoedas e empresas de investimento que normalmente possuem grandes quantias de Bitcoin.
Dos 19,7 milhões de Bitcoin atualmente em circulação, 2,48 milhões deles — no valor de US$ 152 bilhões — são mantidos em grandes exchanges centralizadas, como Binance e Coinbase.
Além disso, impressionantes 3 milhões de BTC — no valor de US$ 80,4 bilhões e representando 17% do suprimento circulante total — estão “perdidos para sempre,” de acordo com estimativas da Glassnode.
Quando o Bitcoin foi lançado em 3 de janeiro de 2009, apenas um endereço de carteira — o de Satoshi Nakamoto — possuía mais de 1 Bitcoin.
Esse número rapidamente aumentou para 30.000 no início de 2010 e cresceu a uma taxa crescente nos 8 anos seguintes.
Houve momentos em que os endereços de carteira wholecoiner de Bitcoin também caíram significativamente, diminuindo em 30.000 ou mais.
Isso aconteceu em três ocasiões distintas: uma vez entre março e maio de 2016, entre setembro e dezembro de 2018 durante os períodos de um mercado em baixa persistente, e mais uma vez entre fevereiro e julho de 2021 durante uma queda acentuada após um rali meteórico meses antes.