Pontos principais:
Traders acreditam que o Bitcoin está prestes a buscar novas máximas históricas, mas uma fase corretiva deve vir primeiro.
As metas de preço do BTC incluem US$ 107.000, com a barreira de seis dígitos ainda no radar.
Os dados de inflação dos EUA vão influenciar o desempenho do mercado no restante da semana.
O Bitcoin (BTC) teve uma queda na abertura de Wall Street em 10 de junho, com traders realizando lucros após o ativo ultrapassar os US$ 110.000.
Discussões sobre nova máxima histórica do Bitcoin retornam após atingir US$ 110 mil
Dados do Cointelegraph Markets Pro e do TradingView mostraram o par BTC/USD em torno da marca de US$ 108.500 no momento da publicação, com queda de aproximadamente 1,5% em relação à abertura diária.
O entusiasmo com um possível avanço nas negociações comerciais entre os EUA e a China impulsionou os ganhos no mercado cripto durante a madrugada, com o segundo dia de conversas ainda em andamento.
“Apesar das afirmações vagas de autoridades dos EUA, com termos como ‘frutífero’ e ‘boa reunião’ dominando a retórica após as conversas, a ausência de avanços substanciais levou os ativos globais de risco a uma pausa”, resumiu a empresa de trading QCP em parte de seu boletim mais recente enviado aos assinantes no Telegram.
Ao analisarem o desempenho mais recente do mercado, comentaristas de cripto concordaram que uma breve fase de consolidação deve ocorrer em seguida.
“O primeiro período de consolidação normalmente dura alguns dias. Depois, teremos a próxima ruptura acima da máxima histórica”, escreveu o trader, analista e empreendedor Michaël van de Poppe em parte de sua análise mais recente no X.
“Zona ideal de compra? Eu estimaria entre US$ 107.000 e US$ 108.000.”
O analista Mark Cullen também apontou os US$ 107.000 como uma possível zona de correção rápida, seguida de nova pressão compradora para o Bitcoin.
Outros cenários considerados incluem um segundo reteste do suporte em US$ 100.000, além de uma possível queda até US$ 98.000 em caso de correção mais profunda.
“Os níveis-chave são US$ 106 mil e depois US$ 98 mil para uma continuação de alta ao longo do verão”, concluiu Cullen.
Mercados “seguem em compasso de espera” antes do CPI
Na sequência, a QCP destacou a proximidade da divulgação de uma série de dados macroeconômicos dos EUA, incluindo os relatórios do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) e do Índice de Preços ao Produtor (PPI) de maio, programados para quarta e quinta-feira, respectivamente.
“Por enquanto, os mercados seguem em compasso de espera”, avaliou a empresa.
“Com os dados do CPI dos EUA programados para divulgação amanhã, os investidores estão agindo com cautela. O risco é que a ambiguidade diplomática contínua se transforme em um obstáculo para o sentimento de risco mais amplo.”
Como noticiado pelo Cointelegraph, esses dados representarão alguns dos últimos indicadores de inflação dos EUA antes da reunião do Federal Reserve sobre a taxa de juros, marcada para 18 de junho.
O mercado vê pouca chance de corte nos juros antes de setembro, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, tem reiterado pedidos para que o Fed antecipe a medida.
Os resultados de uma pesquisa com economistas, divulgada pela Reuters no dia, reforçaram a expectativa de retomada dos cortes de juros no terceiro trimestre.
Este artigo não contém recomendações ou conselhos de investimento. Toda decisão de investimento ou negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.