Principais destaques:

  • Um fechamento mensal do preço do Bitcoin acima de US$ 102.400 marcaria o maior fechamento mensal da história, comprovando que o mercado de alta continua em ritmo acelerado.

  • Mais de US$ 3 bilhões em posições vendidas de Bitcoin estão vulneráveis acima de US$ 107.000, criando um “ímã de liquidação” que pode levar o preço do BTC a novas máximas.

O Bitcoin (BTC) está a 11 dias de possivelmente registrar o maior fechamento mensal de vela de sua história. Após atingir um fechamento semanal recorde de US$ 106.407 em 18 de maio, o BTC pode garantir uma nova máxima mensal ao fechar este mês acima de US$ 102.400.

Gráfico mensal do Bitcoin. Fonte: Cointelegraph/TradingView

Com base na tendência atual de mercado, o Bitcoin está a poucos passos de entrar em um período de “descoberta de preço”, conforme observado pelo trader de criptomoedas Jelle.

Neste contexto, descoberta de preço se refere ao processo em que compradores e vendedores interagem em uma faixa de preço indefinida ou ainda não negociada para determinar o valor de mercado de um ativo.

Uma ruptura acima da máxima histórica do Bitcoin, de US$ 110.000, iniciaria uma fase de descoberta de preço, levando o BTC a uma faixa de negociação inexplorada, com sucessivas novas máximas, até que os participantes do mercado estabeleçam um novo equilíbrio entre oferta e demanda.

O Cointelegraph relatou que o Bitcoin está perto de confirmar um “cruzamento dourado” em seu gráfico diário — um sinal que, historicamente, precedeu ralis de preços de 45% a 60%. Esse movimento coincide com a possibilidade de o BTC atingir novas máximas ainda este mês.

Um fechamento mensal próximo de US$ 110.000 representaria um ganho de 15% a 17% para o Bitcoin em maio, sendo o melhor desempenho mensal de maio desde 2019. Isso superaria significativamente a média histórica de retorno mensal de 8% para o mês.

Retornos mensais históricos do Bitcoin. Fonte: CoinGlass

Bitcoin pode 'eliminar' posições vendidas acima de US$ 107.000

O pesquisador de Bitcoin Axel Adler Jr. destacou um padrão técnico importante no atual ciclo de alta do BTC, apontando para três ocorrências recentes de “compressão” — um período de estreitamento das faixas de preço — medido pela máxima/mínima móvel de 180 dias.

O gráfico indica que essas compressões costumam sinalizar uma iminente ruptura, com precedente histórico no rali de 2017, quando o Bitcoin saltou de US$ 1.000 para US$ 20.000.

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Análise de máximas e mínimas do Bitcoin em 180 dias. Fonte: X.com

A análise das Bandas de Bollinger junto com a faixa de preço sugere que a volatilidade está se acumulando no ciclo atual. A terceira fase de compressão em 2025 espelha o ciclo de 2017, em que eventos de halving e choques de oferta alimentaram o FOMO do varejo, impulsionando fortes ralis de preço.

Do ponto de vista da liquidação, mais de US$ 3 bilhões em posições vendidas alavancadas estão em risco de serem liquidadas se o preço do BTC subir de US$ 105.000 para US$ 110.000. Em contraste, seria necessário uma queda até US$ 94.612 para gerar uma quantia similar em liquidações de posições compradas. Essa assimetria sugere uma maior probabilidade de o preço subir para buscar liquidez no lado vendedor do que cair.

O analista técnico Gert van Lagen compartilhou uma visão semelhante, afirmando:

“Um ímã de liquidação brilha acima dos US$ 107 mil, pronto para eliminar bilhões em posições vendidas. Primeiro, o BTC subiu pelo medo. Agora, subirá pelas liquidações.”
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Níveis de liquidez do Bitcoin. Fonte: X.com

Este artigo não contém aconselhamento ou recomendação de investimento. Toda decisão de investimento ou negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir sua própria pesquisa ao tomar decisões.