Resumo da notícia
- Baleias acumulam enquanto varejo entra em pânico. 
- Bitcoin luta entre US$ 109 mil e US$ 117 mil 
- ETFs e halving sustentam otimismo institucional. 
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Preço do Bitcoin ao Vivo
9h40
John Murillo, diretor de Negócios (Chief Business Officer) da B2BROKER
Os mercados da América Latina encerraram a semana navegando por uma mistura complexa de otimismo pós-eleitoral na Argentina, volatilidade de mercado, maior escrutínio regulatório e aceleração no setor cripto. Embora a volatilidade do câmbio tenha diminuído em mercados-chave, os sinais macroeconômicos permanecem mistos ao entrar em novembro, já que os mercados da região começam o mês com apenas um otimismo cauteloso.
A estabilização do FX na Argentina e na Colômbia oferece pontos de entrada táticos, mas os riscos macro exigem posicionamento disciplinado. Recomendo aos investidores monitorar atentamente os desenvolvimentos regulatórios e os dados macro, mantendo exposição diversificada entre ativos soberanos, cripto e ações.
No geral, os índices de ações regionais mostraram resultados mistos. O Bovespa do Brasil subiu levemente devido à força das commodities, enquanto as ações chilenas enfrentaram ventos contrários devido à fragmentação política antes das eleições. Os fundamentos macro permanecem amplamente estáveis, mas a fraqueza no investimento de capital (capex) e os riscos na demanda externa continuam limitando o potencial de alta. O peso argentino se estabilizou esta semana, impulsionado por um aumento na emissão de dívida pós-eleitoral.
A agressiva colocação de títulos atrelados ao dólar pelo governo ajudou a absorver a pressão de curto prazo e sinalizou uma mudança tática em direção a um financiamento mais favorável ao mercado.
Os investidores estão atentos à continuidade das reformas fiscais e às negociações de financiamento externo, que poderão determinar a sustentabilidade desse repique.
8h30
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta sexta-feira, 31/10/2025, está cotado em R$ 593.522,41. O preço do BTC não consegue esboçar uma recuperação e agora está abaixo de US$ 110 mil, com poucas chances de alta.
Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, afirma os mercados asiáticos estão a caminho de registrar seu 7º mês consecutivo de ganhos, impulsionados por resultados sólidos de gigantes de tecnologia como Amazon e Apple.
Entretanto, o dólar subiu para máximas de três meses à medida que a probabilidade de um corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro caiu, gerando incerteza sobre o apetite por risco. Já o Bitcoin, cotado em aproximadamente US$ 109.000 apresenta uma expectativa de curto prazo neutra a levemente negativa.
Apesar do ambiente global ainda favorável a ativos de risco (mercados em alta, liquidez relativamente presente), o fortalecimento do dólar e a queda nas expectativas de novos cortes de juros pelo Fed reduzem o impulso extra para o Bitcoin. O ativo pode oscilar de forma lateral ou sofrer leve correção. Faixa provável de oscilação: US$ 106.000 a US$ 112.000, com tendência de queda em caso de intensificação de alta no dólar.
Bitcoin análise técnica
De acordo com dados recentes da Santiment, foram criadas 231 novas carteiras com mais de 10 BTC nos últimos dez dias, ao mesmo tempo em que cerca de 37 mil pequenos investidores venderam suas posições. O Índice de Medo e Ganância caiu para 31 pontos, mostrando um mercado em estado de medo.
Essa movimentação contrária costuma ser interpretada como sinal de reversão. Historicamente, quando o varejo capitula e as baleias acumulam, o preço tende a reagir positivamente. Mesmo assim, o sentimento geral ainda é de cautela, já que o Bitcoin enfrenta resistência técnica importante.
Os analistas estão divididos quanto ao futuro próximo. O trader @CryptoMobese aponta que o suporte em US$ 109 mil é crucial para sustentar a tendência de alta. Caso o preço permaneça acima desse nível, ele acredita em uma movimentação em direção aos US$ 135 mil, conforme a estrutura de Ondas de Elliott. A principal resistência técnica está em US$ 112,4 mil, região onde o mercado tem falhado em se manter.
No entanto, uma queda abaixo de US$ 109 mil poderia abrir espaço para uma correção até US$ 96 mil, anulando o otimismo atual. O indicador de força relativa (RSI), em 78 pontos, mostra que o ativo está sobrecomprado, o que aumenta o risco de recuo no curto prazo.
Por outro lado, o cenário macroeconômico continua sustentando a visão otimista das instituições. A VanEck mantém sua projeção de US$ 180 mil até o fim de 2025, citando entradas contínuas nos ETFs de Bitcoin e a redução da oferta após o halving. Já a Canary Capital estima 50% de probabilidade de o BTC alcançar entre US$ 140 mil e US$ 150 mil antes do final do próximo semestre.
Portanto, o preço do Bitcoin em 31 de outubro de 2025 é de R$ 593.522,41. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 31 de outubro de 2025, são: ZCash (ZEC), Aerodrome Finance (AERO) e Dash (DASH), com altas de 5%, 4% e 1% respectivamente.
Já as criptomoedas que etão registrando as maiores baixas no dia 31 de outubro de 2025, são: Pump.fun (PUMP), DoubleZero (ZZ) e Hyperliquid (HYPE), com quedas de -10%, -9% e -8% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Toda decisão de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar sua própria pesquisa antes de tomar uma decisão.