Resumo da notícia
Traders realizam lucros antes da decisão do Fed, com Bitcoin entre US$ 111 mil e US$ 113 mil.
Analistas apontam risco de queda até US$ 106 mil se o suporte for perdido.
Mercado segue lateralizado à espera de sinalizações de liquidez e política monetária.
——-
Preço do Bitcoin ao Vivo
9h
Marco Aurélio Moreira, CIO Vault Capital
O ativo segue testando a faixa de suporte em torno dos US$ 112 mil, após dois dias consecutivos de fechamento negativo, movimento iniciado pela rejeição na zona dos US$ 116 mil, onde há uma concentração relevante de ordens de venda.
A leitura técnica permanece a mesma: Enquanto o BTC se mantiver abaixo dos US$ 113.500, o viés de curto prazo segue neutro a levemente vendedor, com possibilidade de busca pela faixa dos US$ 110 mil.
Por outro lado, fechamentos diários acima de US$ 113.500 voltam a abrir espaço para um rompimento da resistência superior, mirando novamente a região dos US$ 117 mil, que se superada, retomará a estrutura de alta. Hoje o foco total do mercado está nos eventos do Federal Reserve. Teremos a decisão sobre a taxa de juros e, logo em seguida, o discurso de Jerome Powell.
O mercado já precificou amplamente um corte de 0,25 p.p., o que reduz o potencial de surpresa. Um corte de 0,50 p.p., embora improvável, pegaria todos de surpresa e poderia impulsionar fortemente ativos de risco, sinalizando uma guinada mais agressiva da política monetária.
Mas o cenário mais provável é que Powell mantenha o tom cauteloso, reforçando a possibilidade de pausa no QT (aperto quantitativo) e a continuidade dos cortes graduais. Ainda assim, o principal risco do dia é o excesso de otimismo. Se o discurso do Fed for mais duro ou o tom vier diferente do esperado, o mercado pode reagir negativamente, com correções rápidas em ativos mais sensíveis à liquidez, como o Bitcoin e as big techs.
Falando nelas, também teremos hoje a divulgação dos resultados trimestrais de Meta, Alphabet e Microsoft, o que deve adicionar volatilidade extra ao mercado de tecnologia e, por consequência, ao setor cripto. O mercado está posicionado para o “melhor cenário”, o que torna o dia especialmente delicado.
A estrutura técnica do Bitcoin segue a mesma:
Acima de US$ 113.500 → abre espaço para 117k.
Abaixo de US$ 113.500 → retesta 110k.
7h10
Paulo Aragão (Host Podcast Giro Bitcoin)
O Bitcoin recuou nesta terça-feira, com traders realizando lucros antes da decisão do Federal Reserve e após a ativação do sinal de venda técnico que vinha sendo monitorado ao longo da semana.
O movimento reforçou discussões sobre manipulação no mercado cripto, já que os principais índices norte-americanos renovaram recordes enquanto o BTC perdeu força. Além disso, cresce o debate sobre o fim do ciclo de quatro anos do Bitcoin e os riscos da alavancagem em meio à reunião do Fed. O corte de 25 pontos-base já é dado como certo, mas o foco estará nas sinalizações futuras de política monetária e no possível anúncio do fim do quantitative tightening.
O sistema financeiro mostra sinais de estresse — como o alargamento do SOFR e a alta da Fed Funds Rate —, o que pode levar o Fed a atuar para garantir liquidez. Vale lembrar ainda que o saldo da Conta Geral do Tesouro dos EUA permanece elevado, próximo a US$ 900 bilhões, mantendo recursos parados no Fed e fora da economia real. Enquanto esse dinheiro não circular, o Bitcoin tende a seguir lateralizado. Tecnicamente, o BTC precisa reagir na faixa entre US$ 112.000 e US$ 111.000 para evitar uma queda mais forte em direção a US$ 106.000 ou até abaixo. Caso consiga se segurar, o preço pode buscar novamente as regiões de US$ 119.000 a US$ 122.000. Dados de liquidação, no entanto, sugerem risco de teste nos US$ 107.200, onde há grande concentração de ordens. A perda de US$ 106.000 abriria espaço para um teste psicológico crítico dos US$ 100.000. Apesar das pressões de curto prazo, sigo acreditando que é apenas questão de tempo para o Bitcoin renovar máximas históricas. Mas, para isso, as condições de liquidez precisam melhorar. Nos próximos dias, as manchetes — em especial a decisão do Fed e a reunião entre Trump e Xi Jinping — serão determinantes para definir a direção do mercado.
7h
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta quarta-feira, 29/10/2025, está cotado em R$ 606.174,12. O preço do BTC ainda continua preso na negociação lateral enquanto os dados da economia americana não mostram reação.
Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, destaca que os mercados asiáticos subiram impulsionados pelo otimismo com os avanços em inteligência artificial após a Nvidia anunciar US$ 500 bilhões em pedidos e a Microsoft revelar nova estrutura com a OpenAI.
As expectativas de corte de 25 bps na taxa de juros pelo Federal Reserve, combinadas com sinais de possível fim do aperto quantitativo (QT), ampliaram o apetite por risco. O dólar recuou, os rendimentos dos Treasuries se mantiveram estáveis enquanto os investidores aguardam os resultados das big techs, como Alphabet, Meta e Microsoft. Já o Bitcoin, cotado em aproximadamente US$ 112.800, apresenta expectativa de curto prazo positiva.
As apostas em cortes de juros e a percepção de que o ciclo de aperto monetário pode estar próximo do fim favorecem criptoativos como o BTC, especialmente em um ambiente de otimismo nos mercados acionários e recuo do dólar.
No entanto, a proximidade de eventos decisivos como os resultados das big techs e a reunião do Fed pode levar o Bitcoin a um comportamento mais lateral no curtíssimo prazo.
A faixa provável de oscilação situa-se entre US$ 112.000 e US$ 114.000, com potencial de rompimento para cima caso os resultados superem as expectativas ou o Fed adote uma postura mais dovish. Por outro lado, uma surpresa hawkish ou uma reversão na queda do dólar pode gerar correção para os suportes em US$ 108.000–110.000.
Bitcoin análise técnica
Saiba mais sobre a negociação na Kraken.
O Bitcoin mantém-se firme próximo ao suporte de US$ 113 mil, enquanto os investidores aguardam o resultado da reunião do Federal Open Market Committee (FOMC), prevista para esta quarta-feira (29).
O clima é de expectativa em meio a baixa liquidez e leve retração nos volumes de negociação, num cenário em que o mercado global parece respirar antes de um possível novo movimento.
O índice total de capitalização do mercado cripto caiu cerca de 1%, para US$ 3,8 trilhões, refletindo a postura mais cautelosa dos traders. O Ethereum opera estável em torno de US$ 4.000, enquanto Solana gira em US$ 195 e o BNB ronda os US$ 1.100.
“Estamos em uma fase de consolidação técnica, em que o mercado prefere preservar capital e reagir ao tom do FOMC”, explicou Timothy Misir, chefe de pesquisa da BRN Research, em entrevista ao BRN Daily. Segundo ele, a volatilidade tende a aumentar à medida que o evento se aproxima.
Os dados recentes mostram sinais positivos de entrada institucional, embora ainda com intensidade moderada. Somente no dia 28 de outubro, os ETFs de Bitcoin registraram US$ 202 milhões em aportes líquidos, enquanto os de Ethereum somaram US$ 246 milhões — marcando o quarto dia consecutivo de entradas.
Apesar do dado encorajador, Misir observa que “a velocidade desses fluxos ainda está abaixo dos níveis que impulsionaram as altas anteriores, especialmente o ritmo superior a 2.500 BTC por dia observado em ciclos anteriores”.
De acordo com ele, os ventos macroeconômicos oferecem sustentação adicional aos ativos de risco, com sinais de desaceleração no mercado de trabalho dos EUA e um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China. “Esses fatores reduzem a fricção macro e ajudam o apetite ao risco, mas não o suficiente para uma fuga de preço antes do FOMC”, avaliou.
Resistências técnicas e mapa de oferta
Do ponto de vista técnico, o mapa de custo médio do Bitcoin mostra forte concentração de oferta em US$ 117 mil, um nível visto como resistência decisiva. O suporte mais próximo está entre US$ 111 mil e US$ 112 mil, faixa que tem funcionado como ímã de preço nas últimas sessões.
“O Bitcoin está em um corredor apertado”, disse Misir. “Temos compradores posicionados abaixo de US$ 112 mil e vendedores ativos acima de US$ 117 mil. Até que o mercado receba um catalisador de alta convicção, o movimento tende a permanecer lateral.”
Os dados de derivativos indicam redução no interesse aberto e menor alavancagem, o que diminui o risco de movimentos bruscos provocados por liquidações forçadas. No entanto, o analista destaca que “a presença de gamma dealers pode ampliar oscilações intradiárias caso haja surpresas na decisão do Fed”.
Nos indicadores on-chain, o panorama também é de equilíbrio. Os saldos em exchanges permanecem baixos, o que representa um ponto estruturalmente positivo, já que reduz a pressão de venda. Ainda assim, o fluxo de transações spot e o volume realizado seguem abaixo da velocidade típica dos ralis de ciclo.
“Os compradores estruturais — como tesourarias e ETFs — continuam absorvendo oferta, mas os investidores de varejo ainda não voltaram com força total”, afirmou Misir. “Temos uma base sólida, mas falta o combustível emocional para empurrar o mercado acima dos US$ 117 mil.”
Cenário binário: Fed ditará o rumo
O mercado, portanto, segue em modo de espera, reagindo a qualquer pista sobre o tom da política monetária americana. Um discurso mais brando (dovish) do Fed poderia reacender o movimento de alta, enquanto um tom mais duro (hawkish) tende a trazer nova pressão vendedora.
Para Misir, “sustentar o preço acima de US$ 117 mil com volume validaria uma retomada consistente, enquanto uma perda clara de US$ 111 mil pode abrir espaço para quedas até US$ 104 mil”.
Por ora, o cenário é de cautela. O analista conclui: “É um mercado movido por eventos, e até que o FOMC mostre o caminho, a postura ideal é proteger capital e evitar alavancagem excessiva. As oportunidades virão com o rompimento confirmado — não com a especulação.”
“O sentimento do varejo está no mesmo nível de medo observado em abril”, destacou o analista e fundador da Outset PR, Mike Ermoalev. “231 novas carteiras com mais de 10 BTC foram criadas, enquanto 37 mil pequenos investidores fugiram.”
Para ele, esse comportamento indica pessimismo de curto prazo, mas acumulação estratégica por parte das baleias. “É um padrão clássico de redistribuição”, acrescentou.
O analista técnico @cryptoWZRD_ alertou para uma possível retração se o Bitcoin perder o nível de US$ 110,5 mil. “Um fechamento abaixo dessa faixa abre caminho para o cluster de suporte entre US$ 102 mil e US$ 104 mil”, afirmou.
Ele também observou que os indicadores técnicos, como o MACD, já cruzaram para o campo de baixa, enquanto a volatilidade se encontra comprimida, sugerindo um rompimento iminente em qualquer direção. “Se o preço falhar em segurar a faixa atual, poderemos ver liquidações em cascata”, disse.
Portanto, o preço do Bitcoin em 29 de outubro de 2025 é de R$ 606.174,12. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 29 de outubro de 2025, são: Official Trump (TRUMP), Pi (PI) e Aerodrome Finance (AERO) com altas de 26%, 23% e 13% respectivamente.
Já as criptomoedas que etão registrando as maiores baixas no dia 29 de outubro de 2025, são: Ethena (ENA), SPX6900 (SPX) e Humanity Protocol (H), com quedas de -8%, -7% e -6% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
Aviso: Observe que esta matéria contém links afiliados. Se você clicar nesses links, podemos receber uma pequena comissão, sem nenhum custo para você. Não aceitamos pagamentos para revisar ou recomendar produtos. Consulte nossos termos aqui.
Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Toda decisão de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar sua própria pesquisa antes de tomar uma decisão.