Resumo da notícia
Bitcoin sobe 5% e recupera perdas do fim de semana
Tensões entre EUA e China diminuem e impulsionam o mercado
ETFs e empresas aumentam compras, reduzindo oferta de BTC
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Preço do Bitcoin ao Vivo
9h
Marco Aurélio Moreira, CIO Vault Capital
A dinâmica da semana foi marcada pelo rompimento do suporte dos US$ 110 mil, movimento que levou o Bitcoin a cumprir o alvo técnico de correção na região dos US$ 107 mil, chegando brevemente até os US$ 104 mil. Desde então, a força compradora voltou a aparecer, trazendo o preço novamente para a faixa dos US$ 111 mil.
Grande parte dessa recuperação está ligada ao alívio no cenário geopolítico. Tanto Estados Unidos quanto China sinalizaram interesse em avançar nas negociações comerciais, e o presidente Donald Trump confirmou um encontro com o presidente Xi Jinping nas próximas semanas. Esse tom mais conciliador ajudou o mercado a respirar após dias de maior aversão ao risco.
Ainda assim, o momento exige cautela. A semana será importante, com a divulgação do CPI (índice de inflação ao consumidor) no dia 24 e, ao final do mês, a decisão do Federal Reserve sobre o corte de juros, evento já amplamente precificado pelos investidores. Caso o dado de inflação venha abaixo do esperado, poderemos ver uma onda de otimismo renovado, fortalecendo o apetite por risco.
Porém, o foco deve permanecer em observar o comportamento do preço. A dúvida agora é: o Bitcoin está realmente se firmando acima dos 110 mil, indicando uma retomada estrutural, ou apenas realizando um respiro técnico antes de uma nova perna de queda? O melhor movimento neste momento é acompanhar de perto, agir com calma e evitar decisões baseadas em euforia.
8h
Alex Adler Jr.
Continuação da consolidação na faixa de US$ 105-112 mil, com expectativa de aumento da volatilidade. É provável uma recuperação técnica de curto prazo para a faixa de US$ 111-113 mil (nível de Máxima Dor para as opções de 24 de outubro).
No entanto, para uma reversão sustentada da tendência, é necessária uma melhora nas métricas de derivativos (Índice de Liquidez de Derivativos > 0,35), retorno do Score de Regime/Estrutura à faixa positiva e estabilização do fluxo de saída de ETFs.
Manter-se acima de US$ 113 mil abre caminho para US$ 117-118 mil. A perda do suporte de US$ 103 mil pode aprofundar a correção para US$ 95-100 mil. Principais catalisadores semanais: resultados de grandes empresas (Tesla, Netflix, Intel), PMI preliminar e atualizações da política comercial EUA-China.
6h50
André Franco, CEO da Boost Research
Mercados asiáticos começam a semana em alta avançaram, com destaque para o Nikkei 225, que subiu 1,5 % impulsionado pela criação de uma coalizão governamental no Japão e pelas expectativas de corte de juros nos EUA.
Os rendimentos dos títulos de 10 anos nos EUA recuaram, pressionando o dólar, enquanto o ouro mantém demanda elevada. Apesar das tensões comerciais entre Estados Unidos e China persistirem, o humor de mercado está amparado por otimismo em resultados corporativos e liquidez crescente.
Já o Bitcoin, cotado em aproximadamente US$ 111 mil, tem uma expectativa de curto prazo moderadamente positiva. O afrouxamento da pressão do dólar e o ambiente de liquidez favorecem o BTC, mas o ritmo de alta já elevado e a persistência de riscos macro, como tensões comerciais ou mudança no cenário de liquidez, limitam um avanço expressivo. Assim, espera-se que o BTC consolide em torno da faixa de US$ 105.000 a US$ 112.000, com possibilidade de buscar US$ 115.000 se os indicadores de liquidez/juros seguirem positivos.
6h10
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta segunda-feira, 20/10/2025, está cotado em R$ 602.634,37. O preço do BTC subiu mais de 5% nesta manhã, ‘zerando’ as quedas no final de semana e voltando para US$ 111 mil.
Por que o preço do Bitcoin subiu hoje?
O Bitcoin voltou a subir com força, registrando um avanço de 5% nas últimas 24 horas e ultrapassando novamente a marca de US$ 111 mil. A recuperação superou as médias de sete e trinta dias, que ainda apontavam leve queda, e reflete um retorno do otimismo macroeconômico. Além disso, fatores técnicos e institucionais reforçaram o movimento, indicando que o mercado pode estar se reposicionando para uma nova fase de valorização.
A melhora começou após avanços nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Segundo o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, haverá encontros de alto nível antes da Cúpula do APEC, o que reduziu o temor de novas tarifas de 100% sobre produtos chineses.
Esse alívio nas tensões levou investidores a abandonar a postura defensiva e buscar novamente ativos de risco, como o Bitcoin. A alta coincidiu com um salto de 117% no volume negociado em 24 horas, sinal de que traders alavancados aproveitaram o cenário para recompor posições.
Outro fator decisivo foi a aposta quase unânime em um corte de juros pelo Federal Reserve. O mercado precifica 95% de probabilidade de uma redução de 0,25 ponto percentual na reunião de 29 de outubro. A expectativa de política monetária mais branda tende a enfraquecer o dólar e aumentar a atratividade dos criptoativos, já que eles funcionam como proteção contra a desvalorização do dinheiro tradicional.
No campo institucional, novas compras corporativas e entrada de capital em ETFs reforçaram o sentimento positivo. A empresa japonesa Metaplanet adicionou 5.268 BTC (equivalente a US$ 615 milhões) ao seu tesouro, tornando-se a quarta maior detentora corporativa do mundo.
Paralelamente, os ETFs à vista nos Estados Unidos registraram US$ 430 milhões em aportes no fim de setembro, revertendo a sequência de saídas. Esses movimentos reduzem a oferta líquida disponível, já que, segundo a Glassnode, as reservas nas corretoras caíram ao menor nível em seis anos.
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E agora, para onde vai o preço do Bitcoin?
Mike Ermolaev, analista e fundador da Outset PR, destaca que do ponto de vista técnico, o Bitcoin respeitou o suporte em US$ 107,5 mil e começou a desenhar um padrão de “fundo arredondado” nos gráficos de quatro horas.
O índice de força relativa (RSI), que havia despencado para 28, voltou para 54 pontos, indicando renovação de fôlego comprador. Mesmo assim, o MACD ainda permanece negativo, o que mostra que há divergência e risco de correção. Analistas alertam que a confirmação de uma tendência de alta só virá se o BTC romper e sustentar o nível de US$ 113,8 mil.
Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin, destaca que o momento ainda é de cautela, o BTC precisa romper com US$ 115 mil para iniciar qualquer recuperação mais ampla.
“O que vimos hoje foi apenas o BTC devolvendo a queda de sexta-feira pelo mesmo motivo que foi derrubado, ou seja, a guerra tarifária entre EUA e China. Desse modo, ainda não temos uma consolidação do movimento e continuamos em uma tendência de lateralização com viés baixista.” disse.
Portanto, o preço do Bitcoin em 20 de outubro de 2025 é de R$ 602.634,37. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 20 de outubro de 2025, são: Synthetix (SNX), SPX6900 (SPX) e ZCash (ZEC), com altas de 18%, 16% e14% respectivamente.
Já as criptomoedas que etão registrando as maiores baixas no dia 20 de outubro de 2025, são: MXY Finance (MXY), AB (AB) e Nexo (NEXO), com quedas de -2, -0,34% e -0,32% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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