Resumo da notícia

  • Bitcoin perde suporte de US$ 108 mil e toca US$ 104 mil

  • Crise bancária nos EUA reacende medo e derruba ativos de risco

  • Analistas veem alvo técnico em US$ 98 mil se pressão continuar

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Preço do Bitcoin ao Vivo

10h40

John Murillo, Diretor Comercial da B2BROKER

De forma geral, os mercados cambiais da região apresentaram desempenhos variados. A expectativa de um regime cambial mais flexível na Argentina gerou incertezas, provocando saída de capitais e aumento da demanda por ativos denominados em dólar. No México, a recuperação do peso foi sustentada pela confiança no compromisso do banco central com a estabilidade de preços, compensando perdas anteriores. A firmeza do Brasil em manter as taxas também tranquilizou os participantes do mercado, embora o real tenha apresentado ganhos apenas modestos. A perspectiva de uma reformulação política — especialmente na Argentina — alimentou a atividade especulativa em criptoativos como uma alternativa de reserva de valor.

Olhando para frente, os investidores devem manter-se vigilantes e acompanhar de perto os resultados das eleições na Argentina, já que mudanças de política no período pós-eleitoral poderão impactar significativamente a dinâmica cambial, a sustentabilidade do mercado cripto e os fluxos de capital. No México e no Brasil, as preocupações contínuas com a inflação e com o grau de intervenção dos bancos centrais serão fatores críticos. Mais uma vez, uma gestão prudente de riscos é essencial, sendo recomendada uma abordagem de portfólio diversificado para proteger-se contra a volatilidade cambial e macroeconômica.

10h

Guilherme Prado. Country manager da Bitget no Brasil

Do lado técnico, o ativo enfrenta uma forte zona de oferta entre US$ 115.000 e US$ 116.700, faixa que já provocou rejeições recentes. Um rompimento consistente dessa região poderia abrir espaço para uma nova pernada de alta em direção aos US$ 120 mil. Já o suporte imediato está na faixa dos US$ 110.000 a US$ 111.000, com um piso mais abaixo em torno de US$ 106.000.

Enquanto isso, o mercado como um todo permanece seletivo. Algumas altcoins, como AVAX e DOGE, se destacam no curto prazo, impulsionadas por fluxos institucionais e ciclos setoriais rápidos. No entanto, o índice de Altseason permanece em patamar neutro, indicando que a dominância segue concentrada nos principais ativos e que os investidores ainda buscam segurança e liquidez, ao invés de assumir riscos mais amplos.

9h

Marco Aurélio Moreira, CIO Vault Capital

Essa queda de hoje não traz surpresas já vínhamos sinalizando a possibilidade dessa correção. A perda de estrutura em 110k naturalmente abria espaço para buscar níveis mais baixos, com o próximo suporte relevante entre US$ 98.500 e US$ 100 mil. Diante desse cenário, o melhor posicionamento continua sendo a paciência e a observação, evitando decisões precipitadas em meio à volatilidade.

O principal catalisador desse movimento segue sendo a incerteza geopolítica, especialmente ligada às tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que têm gerado cautela e redução de exposição em ativos de risco. Para os compradores, o ideal agora seria defender a região psicológica dos US$ 100 mil.

Conseguir recuperar o nível dos US$ 108 mil reforçaria o sinal de força e poderia reabrir espaço para estabilização do preço. Por enquanto, o foco deve permanecer em acompanhar o comportamento do ativo nessas zonas de suporte. O mercado está apenas ajustando suas posições e, como sempre, paciência e disciplina seguem sendo os melhores aliados neste momento

8h02

Mike Ermolaev, fundador da Outset PR

Há pouco ou nenhum suporte que possa impedir uma queda até US$ 101.000 - US$ 102.000. Só há esperança no curto prazo agora, se o BTC recuperar o nível de US$ 110 mil o que parece improvável com os temores na economia americana. Portanto, podemos esperar mais dor antes de um alívio.

Criptomoedas, Preço do Bitcoin

7h12

André Franco, CEO da Boost Research

Os mercados asiáticos recuaram em resposta a preocupações renovadas sobre o setor bancário dos Estados Unidos, após bancos regionais reportarem perdas e enfrentarem acusações de fraude — o que reacendeu temores de contágio sistêmico.

O ouro atingiu novo recorde, ultrapassando US$ 4.378 por onça, consolidando-se como porto seguro em meio à volatilidade. Os rendimentos dos Treasuries recuaram, e o dólar perdeu força, beneficiando moedas como o iene e o franco suíço.

O Bitcoin, cotado em US$ 104.944, apresenta expectativa de curto prazo neutra a levemente negativa. Agora o Bitcoin pode encontrar suporte na faixa entre US$ 104.000 e US$ 110.000. Entretanto, caso surjam novas más notícias no setor, o preço pode testar níveis inferiores.

6h50

Timothy Misir, chefe de pesquisa da BRN

O movimento de preços de hoje foi brusco e generalizado. O Bitcoin rompeu um nível estrutural importante e o Ethereum caiu abaixo de US$ 3.800. BNB e Solana lideraram as perdas entre as altcoins, com quedas próximas de 9% e 8%, respectivamente. O volume disparou na queda, e o índice de Medo e Ganância em 22 mostra pânico extremo dos investidores. A amplitude do mercado segue altamente volátil, tornando os preços vulneráveis a choques de manchete.

Os fluxos de ETF tornaram-se fortemente negativos, com US$ 536 milhões saindo de fundos de Bitcoin e US$ 56,88 milhões de fundos de Ethereum. Isso transformou o setor institucional em vento contrário.

Na blockchain, pequenos investidores (1 a 1.000 BTC) aproveitaram a fraqueza para comprar, sustentando os preços taticamente. Porém, o vazamento de oferta dos mineradores é relevante — a Binance reportou cerca de 51.000 BTC depositados desde 9 de outubro, adicionando pressão de curto prazo.

Enquanto isso, tesourarias e ETFs detêm mais de 12,5 milhões de ETH, o equivalente a 10% do fornecimento total, o que amplia o impacto sistêmico de qualquer rebalanceamento dessas grandes carteiras.

A falha em manter US$ 110.000 confirmou uma quebra estrutural de curto prazo. O suporte imediato está entre US$ 104.000 e US$ 108.000; se perder essa faixa, o Bitcoin pode buscar US$ 96.000 a US$ 100.000.

Pelo lado positivo, US$ 110.000 a US$ 112.000 agora são zonas de resistência. Reconquistar esse patamar com forte volume reduziria o risco de queda. No caso do Ethereum, a perda de US$ 4.000 torna US$ 3.500 a US$ 3.700 uma zona crítica de sustentação.

6h10

O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta sexta-feira, 17/10/2025, está cotado em R$ 574.363,37. O preço do BTC despencou mais de 5% nesta manhã, levando o ativo para US$ 104 mil e liquidando ainda mais os traders que esperavam por uma recuperação.

Nas últimas 24 horas, 307.546 traders foram liquidados, totalizando US$ 1,20 bilhão. A maior ordem de liquidação individual ocorreu na Hyperliquid - ETH-USD no valor de US$ 20,42 milhões.

Por que o preço do Bitcoin caiu hoje?

Entre os principais fatores que impulsionaram o tombo estão os temores de uma nova crise bancária nos Estados Unidos, a perda de suportes técnicos importantes e uma cascata de liquidações no mercado de derivativos. Esses três elementos combinaram-se para criar uma pressão de venda significativa, aumentando a volatilidade e reacendendo o debate sobre o futuro próximo do ativo.

A queda das ações de bancos regionais norte-americanos trouxe de volta lembranças da crise de março de 2023, quando o colapso do Silvergate Bank abalou o mercado. Segundo a Carta de Kobeissi, “em março de 2023, as ações de bancos regionais despencaram, a crise foi ‘contida’, mas nada realmente mudou”.

Esse clima de aversão ao risco levou investidores a fugirem dos criptoativos em direção ao ouro e aos títulos do Tesouro dos EUA, ambos considerados refúgios em momentos de instabilidade. O ouro, inclusive, atingiu novas máximas históricas, reforçando o movimento de “desbitcoinização” que analistas mais céticos, como Peter Schiff, têm defendido.

A correlação do Bitcoin com o índice KRE ETF, que acompanha bancos regionais, subiu para 0,72, um dos níveis mais altos do ano. Isso indica que a moeda digital voltou a se comportar como um ativo de risco, sensível a turbulências no sistema financeiro tradicional.

E agora, para onde vai o preço do Bitcoin?

No campo técnico, o BTC perdeu o suporte crítico de US$ 108 mil, uma marca que havia segurado o preço por várias semanas. O ativo agora testa sua média móvel de 200 dias (US$ 104.582), um indicador amplamente observado por traders.

Com o RSI em 37,07 e o MACD mostrando divergência negativa de -1.339, os gráficos apontam para uma tendência de baixa consolidada. Analistas preveem que o próximo suporte relevante fique entre US$ 101 mil e US$ 102 mil, região que coincide com a retração de Fibonacci de 61,8% do rali observado entre junho e outubro.

Caso essa faixa não segure, o alvo técnico seguinte seria US$ 98 mil, conforme sugerem traders que observam a possibilidade de “fechamento de candle” no gráfico diário.

Além disso, o interesse aberto subiu 18,7%, mostrando que traders começaram a aumentar posições vendidas, apostando em novas quedas. As taxas de financiamento ficaram negativas (-0,0049%), indicando viés baixista.

Com liquidez reduzida e volume à vista 16% menor que a média mensal, o mercado se tornou terreno fértil para movimentos bruscos. Muitos analistas agora veem o US$ 110 mil como nível-chave de reversão. Se o Bitcoin não recuperar esse patamar, novas perdas são esperadas antes de qualquer alívio.

Em um cenário de incerteza global, com riscos bancários e pressão técnica simultânea, o Bitcoin volta a enfrentar seu maior teste desde o início do ano — e a próxima parada, segundo especialistas, pode realmente estar perto dos US$ 98 mil.” resume Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin.

Portanto, o preço do Bitcoin em 17 de outubro de 2025 é de R$ 574.363,37. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0017 BTC e R$ 1 compram 0,0000017 BTC.

As criptomoedas com maior alta no dia 17 de outubro de 2025, são: PaxGold (PAXG) e Tether Gold (XAUT), com altas de 3,70% e 2,66% respectivamente.

Já as criptomoedas que etão registrando as maiores baixas no dia 17 de outubro de 2025, são: Zcash (ZEC), Aster (ASTER) e SPX6900 (SPX), com quedas de -19, -17% e -16% respectivamente.

O que é Bitcoin?

O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.

O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.

Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.

O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.

Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.

Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).

Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.

A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.

Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.

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Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Toda decisão de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar sua própria pesquisa antes de tomar uma decisão.