Resumo da notícia
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Preço do Bitcoin ao Vivo
11:20
Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil
O Bitcoin (BTC) aprofunda as perdas nesta terça-feira, chegando a tocar US$ 103.539, seu menor nível desde junho, antes de voltar à faixa dos US$ 104 mil. O movimento reflete um cenário global de aversão ao risco, com investidores reduzindo exposição a ativos voláteis e buscando proteção em opções mais conservadoras.
O clima negativo não se limita ao mercado cripto. Nos Estados Unidos, os futuros dos principais índices acionários também operam em queda: o S&P 500 recua cerca de 1,1%, enquanto o Nasdaq 100 cai aproximadamente 1,5%. Já o Dow Jones apresenta baixa em torno de 0,7%, ou aproximadamente 300 pontos, reforçando que o ajuste é amplo e atinge diferentes classes de ativos.
A pressão se intensifica após preocupações de que o recente corte de juros do Federal Reserve ainda não seja suficiente para aliviar condições financeiras rígidas, sobretudo diante de uma inflação persistente. Nesse ambiente, investidores seguem migrando para instrumentos tradicionalmente defensivos, como títulos do Tesouro e ouro, drenando liquidez de mercados de risco.
Do ponto de vista técnico, o BTC testa uma zona crítica entre US$ 103 mil e US$ 105 mil, que surge como suporte imediato. A perda clara dessa faixa pode abrir espaço para uma correção mais acentuada rumo à região de US$ 100 mil a US$ 101 mil. Pelo lado da recuperação, US$ 107 mil é o primeiro nível de resistência relevante, seguido por US$ 110 mil, ponto chave para retomar tração positiva.
Com o mercado monitorando os próximos dados macroeconômicos e possíveis novos sinais do Fed, a tendência dominante deve continuar sendo de cautela. A consolidação de um suporte sólido será determinante para que o Bitcoin recupere estabilidade e volte a atrair fluxo comprador.
10h30
Ana de Mattos, Analista Técnica e Trader Parceira da Ripio
O preço do Bitcoin iniciou um movimento de baixa no último domingo (02), o qual levou a principal criptomoeda do mercado atingir, até o momento desta publicação, a mínima de US$ 103.605. Essa faixa de preço trata-se de uma região de liquidez que, se for rompida, o preço do Bitcoin poderá buscar níveis mais baixos nos US$ 97.000 e US$ 95.000.
No entanto, caso entre fluxo comprador e reverta o movimento, o preço do Bitcoin poderá buscar resistências de curto e médio prazo nas faixas de preços de US$ 112.500 e US$ 118.700.
10h20
Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual
O mercado de criptoativos acumula quedas expressivas nos últimos dias, em movimentos voláteis, mas em trajetória de baixa desde o crash do mês anterior. O ajuste de posições elevou a percepção de risco e manteve os investidores mais cautelosos, especialmente em altcoins de menor capitalização, que tendem a sofrer mais em fases de redução de liquidez.
Do lado dos fluxos, o balanço permanece desfavorável. Nos últimos 30 dias, a soma entre compras de tesourarias corporativas e entradas nos ETFs ficou abaixo da emissão de novos bitcoins minerados. Ao mesmo tempo, investidores de longo prazo vêm realizando lucros, com movimentação diária em torno de US$ 2,5 bilhões, o maior nível desde novembro de 2024, sinalizando distribuição relevante desse grupo.
Esse descompasso entre oferta e demanda explica a fraqueza recente dos preços e deve seguir pressionando no curto prazo até que os fluxos se normalizem. Até lá, o foco deve permanecer em ativos de qualidade e alta liquidez, com cautela em criptoativos de maior beta até que os fluxos voltem a virar a favor.
8h30
Marco Aurélio Moreira, CIO Vault Capital
Como já analisado anteriormente, um fechamento abaixo de US$ 107 mil abriria espaço para novas correções. No dia 03/11, o Bitcoin encerrou em US$ 106.581, confirmando esse movimento e levando o preço a testar o primeiro alvo da correção, na faixa de US$ 104 mil a US$ 103 mil.
Caso tenhamos fechamentos abaixo de US$ 104 mil, o mercado pode avançar para níveis mais baixos, com extensões até US$ 100 mil e US$ 98.500. Por outro lado, uma reação compradora com fechamento diário acima de US$ 107 mil seria um sinal importante de força, indicando possibilidade de retomada gradual e alívio da pressão vendedora. No momento, os compradores precisam defender com consistência a região atual, que atua como suporte de curto prazo.
A perda dessa faixa aumentaria o risco de aceleração da correção. No campo macroeconômico, o cenário segue sem grandes novidades. O governo americano permanece em shutdown, o que interrompe a divulgação de dados econômicos relevantes e reduz a visibilidade sobre o ritmo da economia.
Esta seria uma semana repleta de indicadores importantes que poderiam direcionar o sentimento do mercado, mas, por enquanto, seguimos em compasso de espera, com baixa liquidez e movimentos mais técnicos.
8h15
Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank
Do ponto de vista on-chain, os dados confirmam uma postura mais cautelosa, porém construtiva. As reservas de Bitcoin mantidas em exchanges caíram aproximadamente 55 mil unidades nos últimos dias do mês, enquanto o preço se manteve próximo de US$111 mil. No entanto agora com a queda para US$ 103 mil o mercado está de olho no suporte d1 US$ 100 mil que, se perdido, pode estender a queda até US$ 95 mil. Uma recuperação robusta somente após romper com US$ 115 mil.
7h50
André Franco, CEO da Boost Research
Os mercados asiáticos avançaram impulsionados por uma forte alta das ações de tecnologia, com os índices Nikkei 225 (Japão) e TAIEX (Taiwan) atingindo recordes. Ao mesmo tempo, o dólar americano alcançou níveis próximos de máximas de três meses frente ao euro e de nove meses frente ao iene, refletindo a redução das expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).
Com o Bitcoin cotado em aproximadamente US$ 107.000, a expectativa de curto prazo é neutra a levemente negativa. O avanço das ações de tecnologia favorece o apetite por risco, o que pode beneficiar o Bitcoin.
Contudo, o dólar firme e a menor probabilidade de cortes adicionais de juros pelo Fed reduzem parte do estímulo para criptoativos.
Portanto, podemos esperar que o Bitcoin realize um movimento de consolidação, com uma faixa provável de oscilação entre US$ 105.000 e US$ 110.000, e risco de recuo para os suportes próximos a US$ 100.000‑104.000 se o dólar continuar a subir ou houver aversão ao risco global.
7h30
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta terça-feira, 04/10/2025, está cotado em R$ 558.199,24. O preço do BTC despencou para US$ 103 mil, com os traders perdendo mais de US$ 1,36 bilhões com a queda.
Por que o preço do Bitcoin caiu hoje?
O mercado de criptomoedas amanheceu em forte queda, acompanhando o enfraquecimento do apetite por risco nas bolsas globais. Em apenas 24 horas, o setor perdeu 3,94% de valor, ampliando a retração mensal para quase 18%. O Bitcoin caiu para US$ 103.680, recuando 3,6%, em um movimento amplificado por liquidações alavancadas, saídas de ETFs e pressão técnica.
A queda não ocorreu isoladamente. As ações de tecnologia também despencaram, puxadas pelo receio de que o Federal Reserve mantenha os juros elevados por mais tempo. Como a correlação entre o Bitcoin e o Nasdaq-100 subiu para 0,85, o impacto nas criptos foi imediato, refletindo o mesmo sentimento de aversão ao risco visto em Wall Street.
A liquidação em cadeia também gerou um rompimento técnico importante: o suporte em US$ 106 mil. Esse ponto havia servido como barreira de estabilidade por semanas. Uma vez rompido, sistemas automatizados de negociação dispararam ordens de venda, intensificando o movimento.
Outro fator decisivo foi a fuga de capital dos ETFs de Bitcoin e Ethereum à vista, que registraram saídas de US$ 322 milhões em apenas quatro dias. Somente no dia 3 de novembro, os ETFs de Bitcoin perderam US$ 186 milhões, enquanto os de Ethereum somaram US$ 135 milhões em saídas.
O destaque negativo veio do IBIT da BlackRock, que teve seu quarto dia consecutivo de retiradas, marcando o primeiro ciclo de perdas desde janeiro. O patrimônio sob gestão dos ETFs caiu 8,3% no mês, sinalizando que investidores institucionais estão reduzindo exposição em meio à incerteza econômica global.
Analistas apontam que esses fluxos de saída costumam antecipar o comportamento do investidor de varejo, já que o capital institucional serve como referência para o sentimento do mercado.
Fragilidade técnica
A correlação elevada com o Nasdaq reforça que o Bitcoin segue vulnerável aos movimentos do mercado tradicional. Apesar de a correlação de 30 dias ainda ser negativa (-0,23), o comportamento recente mostra que as criptomoedas estão reagindo ao clima macroeconômico.
Além disso, a estrutura técnica do Bitcoin enfraqueceu. O rompimento da média móvel de 200 dias (US$ 108.784) e o RSI em 39,31 apontam perda de força compradora, mas sem sinal de reversão imediata. O próximo suporte relevante está em US$ 101 mil, mínima registrada em junho.
O ponto a observar agora é se o Bitcoin conseguirá se manter acima de US$ 103.500. Uma quebra desse nível psicológico pode abrir caminho para um novo teste em US$ 100 mil, reacendendo o sentimento de “medo extremo” que domina o mercado desde o início da semana.
Bitcoin análise técnica
Apesar da fraqueza aparente, sinais on-chain apontam que o mercado não está em pânico. Os saldos de Bitcoin em corretoras caíram 1,08% nos últimos seis meses, mostrando que os investidores continuam retirando moedas para carteiras privadas. Paralelamente, as entradas de stablecoins na Binance atingiram US$ 7,3 bilhões, o maior volume desde dezembro de 2024 — movimento que historicamente antecede fases de recuperação.
“O mercado está frágil, mas não quebrado”, explicou Timothy Misir, chefe de pesquisa da BRN. “Essas entradas recordes de stablecoins indicam que o dinheiro está à espera de oportunidade, não abandonando o setor.”
Para Misir, o momento exige disciplina, não desespero. “O intervalo entre US$ 104 mil e US$ 107 mil é agora o campo de batalha entre mãos fracas e capital paciente”, disse. “Enquanto os ETFs enfrentam saídas, as métricas on-chain continuam saudáveis, sugerindo que a pressão vem mais de rotação de portfólio do que de capitulação.”
Para os analistas da BRN, três riscos permanecem no radar: a continuidade das saídas dos ETFs, um eventual retorno do tom agressivo do Fed e a perda do suporte em US$ 103 mil. “Se o Bitcoin fechar abaixo desse nível, o movimento deixará de ser uma correção controlada e pode evoluir para fraqueza estrutural”, alertou Misir.
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Ainda assim, o analista acredita que o quadro não é de colapso. “Há acúmulo silencioso, não capitulação”, concluiu. “O mercado está em modo defensivo, mas preparando terreno para a próxima recuperação, conforme o dinheiro institucional volta a entrar com mais confiança.”
Portanto, o preço do Bitcoin em 04 de novembro de 2025 é de R$ 558.199,24. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0017 BTC e R$ 1 compram 0,0000017 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 04 de novembro de 2025, são: Decred (DCR), Dash (DASH) e Internet Computer (ICP) e Official Trump (TRUMP), com altas de 155%, 77% e 40% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 04 de novembro de 2025, são: SPX6900 (SPX), Morphos (MORPHOS) e Aptos (APT) com quedas de -17%, -14% e -11% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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