Resumo da notícia
ETFs provocam forte pressão vendedora.
Liquidações aceleram queda do Bitcoin.
Medo extremo domina o mercado cripto.
6h
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta sexta-feira, 21/10/2025, está cotado em R$ 448.693,38. O BTC recuou quase 10% nesta manha, deixando o mercado perturbado com o movimento que levou a maior criptomoeda do mercado para US$ 83 mil.
Com a queda, quase US$ 1 bilhão em posições alavancadas foram eliminadas. Segundo a plataforma de análise on-chain CoinGlass , posições em criptomoedas no valor de US$ 971,06 milhões foram liquidadas em uma hora. Desse total, US$ 956 milhões em posições long e US$ 15 milhões em posições short foram zerados.
Hora da verdade para as BTC Treasury Companies: Quem está comprando a queda e quem está capitulando?
O BTC liderou a queda com US$ 507 milhões, seguido pelo ETH com US$ 195 milhões.

Nas últimas 24 horas, quase US$ 2 bilhões foram perdidos. O Bitcoin liderou novamente as perdas, com US$ 966 milhões, seguido pelo Ethereum, com US$ 408 milhões.
O Índice de Medo e Ganância em Criptomoedas caiu para o nível 11, indicando "medo extremo" entre os investidores em criptomoedas.

O trader veterano Peter Brandt, que previu a queda do Bitcoin em 2018, prevê que o BTC pode despencar até US$ 58.000. "Aqueles que agora afirmam que serão grandes compradores a US$ 58.000 vão se arrepender amargamente quando o BTC chegar a US$ 60.000", alertou ele.
Por que o BTC caiu 10% hoje?
O Bitcoin enfrentou uma das quedas mais fortes do ano e reacendeu dúvidas no mercado sobre a força da tendência atual. Nas últimas 24 horas, o ativo recuou 9,6% e passou a ser negociado perto de US$ 83.178, desempenho pior que o restante das criptomoedas. Esse movimento confirma uma queda de quase 30% nos últimos 30 dias e reflete um conjunto de fatores que pressionam o preço desde o início da semana. Os analistas apontam três motores principais para a queda desta sexta-feira, todos ligados a fluxos institucionais, liquidações forçadas e deterioração do sentimento.
Os traders o afirmam que a forte saída de capital dos ETFs de Bitcoin criou um impacto direto na cotação. Os fundos registraram US$ 903 milhões em retiradas apenas na quinta-feira, o segundo maior volume de saídas já visto em um único dia. O ETF da BlackRock liderou o movimento com US$ 355 milhões em resgates, enquanto o GBTC retirou US$ 199 milhões. Como esses produtos precisam ajustar reservas sempre que há resgates, o movimento resulta em pressão de venda imediata no mercado à vista. Assim, a retirada agressiva dos investidores institucionais criou um ciclo negativo que derrubou o preço ao longo do dia.
Além disso, a dinâmica dos derivativos ampliou ainda mais a queda. As corretoras registraram US$ 443 milhões em liquidações de posições compradas, o maior volume desde o forte recuo observado em outubro. Esse tipo de liquidação força a venda automática de contratos e acaba pressionando a liquidez do mercado. Assim, a força dos vendedores aumentou de forma rápida e reduziu o espaço para qualquer recuperação durante a madrugada. Os dados mostram que o open interest caiu 6,4%, indicando que muitos traders desistiram de sustentar posições alavancadas diante da pressão crescente.
Ao mesmo tempo, o sentimento do mercado atingiu níveis raramente vistos. O Fear & Greed Index chegou a 11 pontos, nível considerado de “medo extremo” e o mais baixo desde março de 2025. Isso significa que tanto investidores iniciantes quanto profissionais passaram a adotar uma postura de cautela diante dos eventos recentes. Diversos analistas afirmam que o clima geral ficou ainda mais negativo depois de duas notícias que circularam durante a semana e contribuíram para o pessimismo.
A primeira envolve a possibilidade de a MicroStrategy ser removida de um dos principais índices da MSCI, já que a empresa possui grande parte de seu patrimônio em Bitcoin. Se isso ocorrer, fundos passivos podem ser obrigados a vender quase US$ 2,8 bilhões, o que adicionaria ainda mais pressão ao mercado.
Mesmo assim, alguns analistas lembram que o ativo entrou em território considerado “sobrevendido”. O RSI de sete dias caiu para 16,5, nível que costuma anteceder movimentos de alívio. Especialistas explicam que, embora a pressão vendedora continue forte, oscilações técnicas podem gerar repiques rápidos caso o mercado detecte alguma estabilização nos fluxos institucionais.
No entanto, a preocupação dominante é outra. Mike Ermolaev, analista e fundador da Outset PR, afirma que o Bitcoin precisa segurar a região entre US$ 80 mil e US$ 83,5 mil para evitar um novo ciclo de liquidações. Se essa faixa for perdida, o risco de uma nova onda de vendas aumenta, principalmente entre investidores alavancados e mineradores que enfrentam margens apertadas após o halving.
Portanto, o preço do Bitcoin em 21 de novembro de 2025 é de R$ 448.693,38. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0022 BTC e R$ 1 compram 0,0000022 BTC.
Não há qualquer criptomoeda do top 100 em alta hoje. Todas estão em queda.
As criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 21 de novembro de 2025, são: Telcoin (TEL), Canton (CC) e Decred (DCR), com quedas de -21%, -20% e -18% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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