Resumo da notícia
Citibank projeta Bitcoin a US$ 199 mil com base em demanda institucional e escassez pós-halving.
Analistas alertam para risco de queda se suporte dos US$ 110 mil for rompido.
MicroStrategy reforça aposta corporativa, enquanto liquidez em exchanges atinge o menor nível em seis anos.
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Preço do Bitcoin ao Vivo
12h51
Marco Aurélio Moreira, CIO Vault Capital
O Bitcoin encerrou a semana em US$ 114.500, mostrando força compradora e uma defesa consistente das regiões mais baixas. Esse movimento é relevante, pois há muito tempo não víamos um fechamento diário acima dos US$ 113.500, nível técnico que destacamos como divisor de força entre consolidação e retomada.
Com esse fechamento, o mercado abre precedentes para buscar a região dos US$ 117 mil, e caso tenhamos fechamentos consistentes acima desse patamar, o ativo ganha força para testar novamente suas máximas históricas. Por outro lado, se o preço voltar a fechar abaixo dos US$ 113.500, há espaço para uma correção até as zonas anteriores de consolidação, entre US$ 110 mil e US$ 111 mil.
Esta semana promete fortes emoções e movimentos decisivos para os mercados globais. O Fed divulga sua decisão sobre a taxa de juros na quarta-feira, em meio ao 30º dia de paralisação do governo americano, o que aumenta a expectativa sobre o tom da coletiva. Logo em seguida, o presidente Jerome Powell fará um discurso amplamente aguardado, especialmente devido à escassez de dados econômicos recentes.
Além disso, teremos a divulgação de resultados das principais gigantes de tecnologia, Microsoft, Google, Meta, Apple e Amazon — representando juntas US$ 15,2 trilhões em capitalização de mercado. Os números dessas empresas tendem a impactar diretamente o sentimento do mercado de risco, incluindo o setor cripto.
No campo geopolítico, o destaque fica para o encontro entre Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping, marcado para quinta-feira, apenas 48 horas antes da tarifa de 100% sobre produtos chineses entrar em vigor. Esse evento pode trazer volatilidade imediata, dependendo do tom adotado pelas duas potências.
A visão permanece a mesma: o mercado está em uma fase técnica construtiva, mas cercado de eventos que podem gerar forte volatilidade de curto prazo. Enquanto o Bitcoin se mantiver acima dos US$ 113.500, seguimos em um cenário positivo e de estrutura saudável. No entanto, é importante acompanhar com calma os desdobramentos desta semana, pois qualquer mudança de tom no Fed ou nas
12h
André Franco
Os mercados asiáticos iniciaram a semana em forte alta, impulsionados pelo otimismo em torno de um possível acordo comercial entre China e Estados Unidos. O dólar manteve-se estável, os rendimentos dos Treasuries subiram e o ouro recuou, refletindo a migração de fluxos para ativos de risco.
O Bitcoin também foi beneficiado por esse otimismo, avançando aproximadamente 5% durante o fim de semana e sendo cotado agora próximo de US$ 115.000. A expectativa de curto prazo para o BTC é positiva com o entusiasmo de um potencial acordo entre EUA e China, aliado ao ambiente de liquidez global e ao dólar mais fraco, favorece o apetite por ativos de risco, incluindo o Bitcoin.
Nesse cenário, o BTC pode buscar a faixa entre US$ 118.000 e US$ 119.000, desde que o otimismo se confirme e não ocorram choques macroeconômicos ou geopolíticos inesperados. Caso o mercado se desilusione ou o dólar apresente recuperação, o Bitcoin poderá recuar para a região de suporte entre US$ 112.000 e US$ 110.000. -> https://tinyurl.com/2yp3xp4y
11h40
Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank
O mercado cripto avançou na última semana, com o Bitcoin subindo 3,95% e o Ethereum valorizando 2,98%, refletindo um movimento mais otimista dos investidores diante de sinais de alívio no cenário macroeconômico global.
O índice de Medo e Ganância subiu de níveis de “medo” para 42 pontos, em zona neutra, mostrando melhora no sentimento do mercado. A expectativa de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros dos EUA na reunião do Fed marcada para 29 de outubro, reforçada por dados de inflação abaixo do esperado, impulsionou a busca por ativos de risco. Ao mesmo tempo, o avanço nas negociações entre EUA e China, com um acordo preliminar para reduzir tensões comerciais, também contribuiu para o otimismo.
Nos fluxos institucionais, os ETFs de Bitcoin apresentaram resultados positivos em boa parte da semana, ainda que com variações entre os emissores, o que sustentou a valorização do ativo. Já os ETFs de Ethereum mostraram comportamento mais volátil, com entradas em meados da semana e saídas no dia 24, o que limitou seu desempenho relativo. Nos dados on-chain, as reservas de Bitcoin nas exchanges caíram para cerca de 2,41 milhões de moedas, um dos menores níveis do ano, indicando redução na pressão de venda e favorecendo a recuperação observada no gráfico semanal.
Para a próxima semana, o foco dos investidores estará na decisão do Federal Reserve e em eventuais sinalizações sobre novos cortes de juros. Caso a expectativa de afrouxamento monetário se confirme, o cenário tende a permanecer favorável aos criptoativos, especialmente se os fluxos positivos em ETFs continuarem. No entanto, qualquer decepção com o Fed ou reversão de fluxos pode gerar realização de lucros após a recente alta. O ambiente segue promissor, mas com dependência direta do quadro macro americano e da dinâmica de oferta nas exchanges.”
6h30
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta segunda-feira, 27/10/2025, está cotado em R$ 611.560,86. O preço do BTC está buscando uma recuperação e voltou a ser negociado acima de US$ 113 mil.
Bitcoin análise técnica
O mercado de Bitcoin vive um momento de tensão entre o entusiasmo das grandes instituições financeiras e os alertas técnicos de analistas independentes. De um lado, bancos como o Citibank projetam o preço da criptomoeda em US$ 199 mil até 2025, sustentados pela combinação de escassez pós-halving e forte demanda dos fundos de ETFs. De outro, traders e analistas gráficos alertam para possíveis quedas abaixo de US$ 110 mil, o que poderia acionar uma onda automática de vendas e esfriar o otimismo do mercado.
O relatório do Citibank, publicado em julho, aponta que o choque de oferta pós-halving aliado à absorção institucional pode levar o Bitcoin a novos patamares históricos. Segundo o banco, a relação entre compras de ETFs e vendas de mineradores chegou a 5 para 1, reduzindo a pressão vendedora e reforçando a tese da escassez. Ainda assim, o estudo reconhece um cenário alternativo mais pessimista, em que o BTC poderia recuar para US$ 64 mil caso o cenário macroeconômico se deteriore.
Enquanto isso, analistas técnicos pedem cautela. O especialista @cryptoWZRD_ destacou que uma quebra do suporte em US$ 110,5 mil pode invalidar a estrutura de alta e empurrar o preço para a região dos US$ 106 mil. Esse ponto é visto como um divisor de águas, pois um fechamento abaixo dele poderia acionar algoritmos de venda automática, ampliando a pressão de curto prazo. “A estrutura ainda é otimista, mas a perda desse suporte seria um sinal de alerta”, observou.
Apesar dos riscos, grandes investidores continuam ampliando suas posições. A MicroStrategy revelou à SEC a compra de 21.021 novos bitcoins, elevando seu total para 628.791 BTC, avaliados em cerca de US$ 70 bilhões. A movimentação reforça a confiança corporativa na tese de longo prazo, mesmo após uma volatilidade de 16% em outubro. Essa concentração, no entanto, levanta preocupações sobre a dependência de poucos atores para sustentar o preço do ativo.
Os dados da Santiment indicam que o cenário de liquidez está cada vez mais apertado: apenas 2,45 milhões de BTC permanecem em exchanges, o menor nível em seis anos. Essa redução na oferta ajuda a sustentar as altas, mas também mostra um risco de excesso de otimismo, já que 98% dos detentores estão lucrando — um dado que historicamente precede correções.
No curto prazo, a atenção do mercado está no suporte dos US$ 110,5 mil e no fluxo dos ETFs. Apenas o fundo IBIT, da BlackRock, absorveu US$ 2,9 bilhões em uma semana, mostrando que a entrada institucional segue intensa. No entanto, fatores geopolíticos e técnicos continuam a pesar sobre o sentimento de curto prazo.
Entre euforia e cautela, o consenso é que o Bitcoin mantém uma trajetória de alta estrutural, sustentada por sua escassez e adoção institucional, mas enfrenta obstáculos pontuais que exigem vigilância. Como resumiu um analista em Lugano: “O Bitcoin não liga para seus gráficos — até o momento em que liga.”
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Portanto, o preço do Bitcoin em 27 de outubro de 2025 é de R$ 611.560,86. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 27 de outubro de 2025, são: ZCash (ZEC), Dash (DASH) e Pump.fun (PUMP) com altas de 26%, 23% e 13% respectivamente.
Já as criptomoedas que etão registrando as maiores baixas no dia 27 de outubro de 2025, são: Humanity Protocol (H), MemeCore (M) e XDC Network (XDC), com quedas de -4%, -3% e -2% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Toda decisão de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar sua própria pesquisa antes de tomar uma decisão.