Principais pontos
Bitcoin cai 2,61% em 24h, acompanhando retração geral do mercado cripto.
Liquidações em massa e incerteza regulatória pressionam preços entre US$ 112 mil e US$ 118 mil.
Estrutura técnica segue positiva, com mínimas ascendentes e momentum em recuperação, segundo análise da CryptoQuant.
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Preço do Bitcoin Ao Vivo
10h10 -
Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil
“O Bitcoin está enfrentando pressão, com o preço atualmente em torno de US$ 112.650, após uma queda que o levou a US$ 111.760, refletindo movimentos de liquidação no mercado. Para os próximos dias, o BTC deve seguir nesse pingue-pongue entre US$ 112 mil e US$ 117 mil.
9h30-
Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank
Para a esta semana, o foco estará nas falas de dirigentes do Fed e na divulgação do índice PCE, que pode trazer sinais sobre o ritmo de cortes de juros nos EUA. Um discurso mais duro tende a pressionar ativos de risco, enquanto sinais de continuidade no afrouxamento monetário poderiam reacender o otimismo. A compra de BTC por grandes empresas segue como uma constante, sinalizando confiança no mercado cripto a longo prazo, e tudo indica que investidores institucionais não se assustam com quedas na cotação ou recordes de liquidação.
8h30 -
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta segunda-feira, 22/09/2025, está cotado em R$ 601.616,70. Os touros não conseguiram segurar o valor do BTC e agora lutam para impedir que a queda se estenda para além de US$ 112 mil.
Porque o preço do Bitcoin caiu hoje
O Bitcoin caiu 2,61% nas últimas 24 horas, acompanhando a retração de 3,78% do mercado de criptomoedas.
O analista Mike Ermolaev, fundador da Outset PR, afirma que a perda de níveis técnicos importantes desencadeou uma onda de vendas automáticas. O movimento expôs a fragilidade do mercado em meio a posições altamente alavancadas, ampliando a pressão de baixa. Ao mesmo tempo, o cenário regulatório global segue instável, o que gera cautela entre investidores institucionais e de varejo.
O Bitcoin rompeu abaixo do suporte em US$ 115.400, referente à retração de 23,6% de Fibonacci. Esse ponto vinha sendo observado por traders como linha crítica para manutenção da tendência. Com a perda desse patamar, algoritmos de negociação e investidores de varejo acionaram ordens de venda, acelerando o recuo.
O RSI entre 51 e 53 pontos indica um momento neutro, mas inclinado para a fraqueza, após o ativo falhar em sustentar a média móvel de 30 dias em US$ 112.935. Agora, o nível de US$ 115.486 atua como resistência imediata, enquanto o próximo suporte se encontra em US$ 111.335, marcado pelo Fibonacci de 61,8%.
Outro fator decisivo, segundo ele, foi o alto volume de liquidações. Somente em uma hora, mais de US$ 452 milhões em posições compradas foram encerradas. O interesse aberto em derivativos de Bitcoin subiu 16,57% em 24 horas, evidenciando uso crescente de alavancagem.
Esse ambiente criou o chamado “liquidity trap” entre US$ 114.000 e US$ 115.000. Nessa faixa, liquidações em cascata ampliaram o movimento de queda, com traders de curto prazo sofrendo chamadas de margem. Embora as taxas de financiamento estejam neutras em +0,0056%, um aumento em valores negativos pode indicar a consolidação de um sentimento baixista.
No campo regulatório, a indefinição também pesou. O avanço do GENIUS Act nos Estados Unidos e a entrada em vigor do MiCA na União Europeia geraram dúvidas entre participantes do mercado. Essas medidas, embora vistas como positivas no longo prazo, incentivam prudência no curto prazo, já que muitos investidores preferem aguardar definições antes de aumentar posições..
Bitcoin análise macroeconômica
“O corte de 25 pontos-base pelo Federal Reserve, somado à sinalização de novas reduções ainda este ano, impulsionou a alta dos criptoativos. O movimento reforça a percepção de que o Fed está comprometido em apoiar o mercado de trabalho. Apesar da valorização recente, as taxas de financiamento de futuros perpétuos permanecem em patamares moderados, indicando que o posicionamento dos investidores segue neutro.” disse Fabio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase.
Bitcoin análise técnica
Segundo análise de Alex Adler Jr., da CryptoQuant, o ativo ainda preserva uma estrutura de mínimas ascendentes, o que mantém o viés neutro-altista no curto prazo.
Nos últimos dias, o preço oscilou entre US$ 114,2 mil e US$ 117,9 mil, mas não conseguiu se firmar acima da máxima local. No momento, o BTC opera na faixa de US$ 115,8 mil, próximo ao suporte imediato. A leitura técnica sugere que, enquanto os preços se mantiverem acima de US$ 115 mil, a estrutura positiva continua válida.
O ponto-chave de resistência está em US$ 117,9 mil a US$ 118 mil. Um rompimento claro e novo teste acima dessa faixa pode abrir espaço para o ativo buscar US$ 119,5 mil a US$ 120 mil, consolidando a tendência de alta.
No campo dos suportes, a zona de US$ 115 mil a US$ 115,5 mil funciona como suporte local, sustentando o equilíbrio entre compradores e vendedores. Breves rompimentos abaixo não alteram a leitura, desde que as mínimas continuem ascendentes. Já o suporte forte permanece em US$ 114 mil. A perda desse patamar aumentaria o risco de aceleração da queda, com alvos entre US$ 112 mil e US$ 110 mil.
Outro indicador observado por Adler é o momentum de 30 dias, que voltou a se posicionar em território positivo. A semana começou com cerca de −1%, mas rapidamente virou para cima, acumulando uma variação de +3 a +4 pontos percentuais. Em média, o indicador ficou entre +1% e +2%, com quatro dos sete dias operando acima de zero.
Essa reversão contrasta com a semana anterior, quando o momentum permaneceu totalmente negativo, mesmo durante a alta dos preços. Agora, o comportamento sugere compra em pequenas retrações, com investidores absorvendo quedas rápidas e sustentando o preço próximo ao limite superior da faixa de US$ 118 mil.
De acordo com a análise, não há sinais claros de superaquecimento do mercado no momento. O Bitcoin segue negociado entre US$ 112 mil e US$ 118 mil, com viés de alta confirmado pela recuperação do momentum e pela manutenção das mínimas ascendentes.
Para investidores, os próximos dias serão decisivos. Se o BTC romper US$ 118 mil com força, pode avançar rapidamente para US$ 120 mil. Caso perca o suporte em US$ 112 mil, o cenário muda, abrindo espaço para uma correção mais ampla até US$ 110 mil.
Paulo Aragão, apresentador e fundador do podcast Giro Bitcoin, afirma que o cenário continua positivo e destaca que o mercado vem absorvendo as vendas e uma correção ampla é muito difícil nesse momento.
Desde março de 2024, as baleias (1–10 mil) reduziram seu saldo em 324 mil para 3,564 milhões de BTC, enquanto as jubartes (≥10 mil) diminuíram em 391 mil para 1,556 milhões de BTC. No total, desde o pico de 2024, −715 mil BTC foram distribuídos de endereços de grandes players e o mercado vem absorvendo esse fornecimento durante todo esse tempo.
Portanto, o preço do Bitcoin em 22 de setembro de 2025 é de R$ 601.616,70. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0016 BTC e R$ 1 compram 0,0000016 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 22 de setembro de 2025, são: Story (IP), XDC Network (XDC) e MYX Finance (MYX) , com altas de 10%, 3% e 2% respectivamente.
Já as criptomoedas que etão registrando as maiores baixas no dia 22 de setembro de 2025, são: OG (OG), Pi Network (PI) e Pump.fun (PUMP) com quedas de -25%, -16% e -15% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletidas nas posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar decisão.