As moedas digitais, especialmente o Bitcoin, atingindo um novo pico de todos os tempos, são mais fortes do que nunca - isso diante da regulamentação governamental e das medidas de repressão.
No entanto, embora o preço do Bitcoin não seja afetado pelo controle que a Rússia e a China tentam arrancar do ecossistema da moeda digital descentralizada, o volume de negócios e a demanda global sofreram um golpe.
Mudanças repentinas
Olhando para um gráfico do preço Bitcoin, seria difícil encontrar uma influência de fatores importantes, como a proibição dos casas de câmbio chineses e a recente proibição russa de acesso às casas de câmbio.
No entanto, olhando para um gráfico que ilustre a participação na negociação por moeda, existem alguns balanços visíveis. Esses balanços indicam a alta volatilidade que ven com as criptomiedas, mais do que apenas no preço.
A partir do gráfico acima, o yuan chinês estava competindo com a Bitcoin pela participação na negociação, mas como a regulamentação na China começou a ganhar força no início deste ano, o Bitcoin rapidamente tomou conta à medida que crescia.
Regulamentos recentes viram o yuan diminuir, enquanto outros, como a Coreia e os EUA, adotaram ações maiores.
Reação à proibição da China
A negociação de Bitcoin por yuan chinês costumava representar a maior parte do volume. Isso mudou no começo deste ano, quando os reguladores começaram a reprimir as casas de câmbio digital. O iene do Japão assumiu o maior par de comércio, já que os reguladores assumiram a abordagem oposta, adotando regras amigáveis para com o digital.
No caso do Ethereum, o won coreano tornou-se predominante, já que as regras que limitam o acesso à ativos mais tradicionais estão levando os investidores coreanos a explorar e comercializar a segunda maior criptomoeda. Quanto à negociação em um grupo mais amplo de criptomoedas, o Bitcoin assume o lugar das moedas fiduciárias como o maior par comercial.