Principais destaques:
Uma carteira recém-criada de baleia abriu uma posição long de US$ 54,5 milhões em Bitcoin com alavancagem de 20x a US$ 106.538.
Bitcoin se aproxima de US$ 108.000 enquanto as negociações comerciais entre EUA e China e previsões otimistas para ações impulsionam o sentimento do mercado.
Analistas esperam que o BTC supere sua máxima histórica em 1 a 2 semanas, seguindo rompimentos recentes vistos no ouro e no S&P 500.
O Bitcoin (BTC) atingiu US$ 108.000 em 9 de junho, no mesmo momento em que uma carteira cripto recém-financiada executou uma das negociações alavancadas mais ousadas do ano: uma posição long de US$ 54,5 milhões em BTC com alavancagem de 20x.
Baleia já acumula lucro não realizado de US$ 11.000
A carteira, identificada como “0x1f25”, foi criada no mesmo dia e imediatamente financiada com US$ 10 milhões em stablecoins USDC.
O trader então abriu uma posição de 511,5 BTC na exchange descentralizada Hyperliquid, usando alavancagem total com margem cruzada.
Com um preço de entrada de US$ 106.538 e nível de liquidação em US$ 88.141, o trader acumula atualmente mais de US$ 11.000 em lucro não realizado — um ganho modesto, porém estratégico, em meio ao impulso crescente do mercado.
Alguns traders acreditam que a baleia por trás da carteira “0x1f25” pode ser James Wynn, um trader de alto perfil na Hyperliquid que recentemente sofreu liquidações massivas.
Wynn perdeu inicialmente US$ 99,3 milhões quando o BTC caiu abaixo de US$ 105.000 em 30 de maio, com duas posições long totalizando 949 BTC sendo liquidadas. Uma semana depois, em 4 de junho, ele sofreu outra perda de US$ 25 milhões ao ver mais 240 BTC liquidados em uma nova posição alavancada.
Apesar dos prejuízos, Wynn rapidamente abriu novas apostas de grande porte e mantém o padrão de entrar em operações de alta alavancagem, um estilo agressivo semelhante ao da carteira “0x1f25”.
Negociações comerciais entre EUA e China impulsionam perspectiva de alta do Bitcoin
O avanço do BTC acima dos US$ 108.000 ocorreu enquanto traders acompanhavam as negociações comerciais entre Estados Unidos e China em andamento em Londres.
As conversas começaram na tarde de 9 de junho com sinais de um possível degelo diplomático: segundo informações, os EUA estariam dispostos a flexibilizar as restrições de exportação de tecnologia em troca de maior acesso aos minerais de terras raras da China.
As negociações podem continuar até terça-feira, se necessário, de acordo com autoridades próximas ao assunto. Assim como o Bitcoin, as ações dos EUA também reagiram positivamente à notícia, indicando um sentimento positivo geral entre investidores de ativos de risco.
Em 6 de junho, estrategistas do JPMorgan e do Citigroup elevaram suas projeções de fim de ano para o S&P 500, apontando o alívio nas tensões comerciais entre EUA e China e dados econômicos acima do esperado.
David Kostin, do Goldman Sachs, afirmou que os mercados estão começando a refletir uma “perspectiva otimista de crescimento”, sentimento que também parece estar impulsionando o mercado cripto, que adicionou mais de US$ 190 bilhões em valor desde as revisões das projeções.
Bitcoin mira nova máxima histórica em 1 a 2 semanas
O Bitcoin pode retestar sua máxima histórica em torno de US$ 110.000, e até ultrapassá-la, nas próximas 1 a 2 semanas, segundo o analista Ted Pillows.
Pillows compara o cenário atual do Bitcoin aos movimentos recentes do ouro e do S&P 500, ambos com fortes altas após romperem níveis semelhantes de resistência.
Seu gráfico mostra os três ativos enfrentando barreiras horizontais, níveis onde os preços atingiram topos anteriores, e o Bitcoin agora parece pronto para seguir o mesmo padrão de rompimento.
Alguns analistas projetam que o preço do Bitcoin ultrapasse os US$ 150.000 até o fim do ano, o que poderia gerar um lucro de cerca de 225%, ou US$ 22,5 milhões, para a baleia, considerando sua margem de US$ 10 milhões.
Este artigo não contém recomendações ou conselhos de investimento. Toda movimentação de investimento ou negociação envolve riscos, e os leitores devem conduzir suas próprias pesquisas antes de tomar decisões.