Bill Harris, co-fundador mas efêmero CEO do Paypal, escreveu em artigo onde compartilha sua opinião sobre Bitcoin e alega que a criptomoeda é “um golpe… um esquema colossal de pump-and-dump, que o mundo nunca viu, que foi publicado na Recode Tuesday, em 24 de abril.

O argumento de Harris direcionado Bitcoin em três frentes, afirmando que é inútil como meio de pagamento, é extremamente volátil e não tem “nenhum valor intrínseco".

Ele também colocou forte ênfase na exploração criminosa da mineração que está sempre precisando mais e mais recursos, BTC sendo o alvo de hackers e a história de ofertas iniciais de moedas (ICOs) cheia de golpes, não conseguindo distinguir o último modelo de captação de recursos do próprio Bitcoin.

Harris também afirmou que "a maioria" dos compradores comuns de Bitcoin estão infirngindo a lei em tudo que é lado, não pagando impostos sobre seus ganhos de capital. Além disso, “os que usam o Bitcoin mais, são criminosos”.

Grande parte do artigo parece agrupar o Bitcoin com outros ativos de criptomoedas, apesar do fato que a ideia principal do artigo é que o próprio Bitcoin é um golpe. Harris não menciona os argumentos políticos em favor das criptomoedas no contexto da queda financeira pós-2008, inclusive a resiliência à censura, consenso à prova de adulteração e descentralização.

Harris foi demitido de seu cargo de CEO do recém-fundido X.com e Coinfinity - a entidade que mais tarde se tornaria PayPal - em abril de 2000, apenas um mês após a fusão. Isso aconteceu em meio a alegações de que ele não era capaz de lidar com problemas de escalamento impostos pelo sucesso do PayPal, bem como seu foco equivocado em "abordagens não produtivas".

Peter Thiel, que se tornou CEO do Paypal após a explução de Harris - e ficou visivelmente mais tempo no cargo - é famoso por ser otimista com o Bitcoin, comparando-o ao ouro e afirmando seu potencial para revolucionar a esfera financeira.

Ontem, foi divulgada a notícia de um artigo do MIT que procurava formas de“destruir” o Bitcoin, prevendo o controle por parte dos governos ou até mesmo uma aquisição secreta do Facebook.