Larry Fink, o CEO da BlackRock, fez comentários favoráveis às criptomoedas para justificar o pedido da gestora de ativos para lançar um fundo de índice negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.
Falando na Fox Business em 5 de julho, Fink disse que o papel da maior criptomoeda do mercado era em grande parte "digitalizar o ouro", sugerindo que os reguladores dos EUA considerassem que um ETF diretamente vinculado ao preço de mercado do Bitcoin (BTC) poderia democratizar as finanças. À frente da BlackRock, Fink sempre teceu comentários sobre os principais eventos do espaço cripto, incluindo o colapso da FTX em 2022 e o aumento do interesse no BTC.
"Vamos ser claros: o Bitcoin é um ativo internacional", disse Fink. "Ele não se baseia em uma única moeda e, portanto, pode ocupar o papel de um ativo que as pessoas podem usar como alternativa."
#Bitcoin is an International Asset. - Larry Fink, BlackRock CEO pic.twitter.com/WIVKITXYPj
— Michael Saylor⚡️ (@saylor) July 5, 2023
#Bitcoin é um ativo internacional. – Larry Fink, CEO da BlackRock
— Michael Saylor (@saylor)
Fink sugeriu que os investidores poderiam recorrer ao Bitcoin como uma proteção contra a inflação ou a desvalorização de determinadas moedas. Como CEO da maior empresa de gestão de ativos do mundo, com mais de US$ 9 trilhões em ativos sob gestão, o sentimento pró-cripto de Fink pode ter efeitos positivos dentro e fora do espaço.
Muitos usuários de criptomoedas nas redes sociais reagiram positivamente à entrevista de Fink, com pelo menos um sugerindo que suas palavras poderiam fazer com que o preço de certos ativos subisse, o que o usuário chamou de "Fink Pump." No momento da publicação deste artigo, o preço do BTC era de US$ 31.193, tendo subido cerca de 1,5% nas últimas 24 horas.
Sob o comando de Fink, a BlackRock está tendando obter a licença da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para lançar um ETF de BTC à vista, tendo a exchange de criptomoedas Coinbase atuando como parceira de vigilância. Não está claro se a SEC aprovará o produto de investimento, dado o seu histórico de rejeição a todos os pedidos de ETFs de BTC à vista apresentados até hoje.
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