O preço do Bitcoin em 12 de março caiu 46%, batendo na mínima de US$ 4.121 em um dia, para depois se recuperar para níveis acima dos US$ 5.000 e voltar brevemente abaixo deste nível nesta segunda-feira.

Nos últimos 7 dias anteriores, o Bitcoin acumulou uma queda de 41% no preço em comparação aos US$ 9.128 em 06 de março. A queda de 41% no preço do Bitcoin levou a uma queda semelhante de 40,9% do número de endereços ativos do Bitcoin, segundo dados da IntoTheBlock.

A liquidação expressiva do Bitcoin, aconteceu em todas as exchanges que transacionam contratos futuros do Bitcoin, em especial a Okex e BitMex, que protagonizaram, o maior volume de contratos liquidados, US$ 484 milhões.

O Bitcoin não caiu apenas para um mínimo de 4 meses, mas desde então negociado novamente em um canal descendente de longo prazo, formado em junho de 2019. No entanto, o Bitcoin tem conseguido se recuperar do suporte mais baixo do canal, dos US$ 4.000. 

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Se o preço permanecer preso dentro deste canal descendente, seria difícil para o Bitcoin recuperar o ímpeto até que uma fuga ocorra. E se o Bitcoin ficar abaixo dos US$ 4.000, o mercado poderá cair para os US$ 3.600 (mínima de anteontem) e depois para os US$ 3.200, que é a mínima de dezembro de 2018.

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Imagem: Cryptocompare/Dados Coinbase

A partir do gráfico acima, podemos ter uma panorâmica de quão instável está o mercado atualmente. O Bitcoin segue lutando para se manter estável, oscilando na faixa de preço dos US$ 5 mil e a partir de dados da Coinbase, podemos avaliar o seu volume. Após o sell-off, as paredes de compra estão mais ativas e por isso o volume do Bitcoin está em ascensão. Uma sinalização positiva que mostra que os traders estão ativos novamente e aproveitando a baixa para ir às compras.