O CEO da Binance, Changpeng Zhao, escreveu uma carta dirigida aos usuários da exchange, refletindo sobre os anteriores "invernos de cripto" e delineando as principais tendências que se formam na indústria enquanto a empresa comemora seu sexto aniversário.
Na carta, Zhao destacou alguns dos desafios que a empresa enfrentou ao longo de sua jornada. O executivo disse que em janeiro de 2018, a empresa registrou novos recordes para registro de usuários. No entanto, isso foi seguido por uma queda no mercado. Apesar disso, o executivo da Binance observou que durante este mercado de baixa, sua equipe aprendeu a importância de uma "gestão financeira prudente".
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— Binance (@binance) 9 de julho, 2023
No segundo "inverno de cripto" da empresa, o CEO da Binance falou sobre os investimentos da empresa no projeto de cripto falido Terra e na exchange de criptomoedas falida FTX. Zhao escreveu que a empresa viu seu investimento inicial de US$ 3 milhões no Terra Luna Classic (LUNC) subir para US$ 1,6 bilhão em valor antes de cair perto de US$ 0 em 2022. Ele acrescentou que a empresa saiu totalmente de seu investimento na FTX em um estágio inicial, mais de um ano antes de ela quebrar.
Os incidentes abriram maior escrutínio regulatório sobre o espaço, com a Binance sendo agrupada junto com a FTX. Zhao escreveu:
"Mesmo assim, alguns reguladores ou veículos de notícias tentaram muito agrupar Binance e FTX. Para isso, eu apenas direi: Somos diferentes. Nem toda empresa de investimento em Wall Street é Madoff."
Apesar dos problemas que enfrentou, o CEO da Binance observou que continuará a priorizar seus usuários e proteger seus interesses.
Além de refletir sobre a jornada da exchange ao longo dos anos, Zhao também delineou algumas tendências que atualmente estão se formando dentro do espaço. Segundo o executivo, a entrada das finanças tradicionais na arena facilitará a adoção institucional de cripto, as finanças descentralizadas (DeFi) continuarão a acelerar e mais pessoas interagirão com seus produtos, enquanto as exchanges regulamentadas continuarão a crescer apesar das incertezas no mercado no momento.
"Está absolutamente claro que os países que acertarem isso primeiro terão uma grande vantagem sobre os países que não o fizerem, por séculos vindouros. Estamos em um momento crucial da história", escreveu Zhao.
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