Barclays nega produto cripto e equipe remove informação de "projeto de ativo digital" do LinkedIn
Empregados do banco britânico Barclays eliminaram informações do LinkedIn sobre um projeto de ativos digitais do banco após consultas da mídia.

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O banco britâncio Barclays negou que esteja trabalhando em produtos de criptomoeda, apesar de dois funcionários terem retirado a evidência do LinkedIn, após receberem a atenção da mídia, informou o Business Insider em 6 de agosto.
De acordo com a Business Insider, Matthieu Jobbe Duval e Chris Tyrer, que o Barclays confirmou trabalharem para o banco, listaram deveres relacionados à criptomoeda em seus perfis no LinkedIn.
Duval escreveu que estava envolvido em um “projeto de ativos digitais” e foi “contratado para produzir um plano de negócios para integrar um balcão de negociação de ativos digitais nos negócios de mercado do Barclays: oportunidade de receita, cenário competitivo, orçamento e planejamento para entrega, T.I., impacto de capital e balanço patrimonial.”
Depois que a Business Insider foi ao Barclays para comentar, no entanto, Duval removeu as informações e confirmou que elas eram “precisas”. Tyrer, cujo LinkedIn o descrevia como o chefe do projeto de ativos digitais, não quis comentar.
No momento do texto, os perfis de Duval e Tyrer no LinkedIn ainda mostram posições no Barclays trabalhando com “ativos digitais”, mas todas as informações detalhando as especificidades dos trabalhos não estão listadas. O Barclays disse à Cointelegraph que não tem planos para um balcão de negociação de cripto".
Os curiosos eventos continuam, o que se tornou uma tendência crescente entre os bancos de negar o interesse em criptomoedas em um nível sênior, enquanto parecem desenvolver ativamente uma abordagem para o fenômeno em outros lugares.
Nesta semana, fontes do Goldman Sachs disseram que o banco planeja oferecer serviços de "custódia cripto", apesar de um porta-voz dizer à Bloomberg que "não chegou a uma conclusão" sobre ativos digitais.
Uma história semelhante surgiu da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, cujo CEO, Larry Fink, no mês passado alegou que nenhum de seus clientes tinha interesse em exposição à cripto, ao mesmo tempo em que a empresa formava um grupo de trabalho para avaliar o envolvimento do Bitcoin.
Em março, o Barclays começou a servir a casa de câmbio de criptomoedas dos EUA Coinbase em uma parceria que permitiu opções de financiamento consideravelmente mais rápidas para os negociantes do Reino Unido.