A rede francesa de hipermercados Auchan - que também tem sede no Brasil - está rastreando a produção de uma série de produtos em seus mercados em Portugal usando a tecnologia blockchain.

Segundo matéria do portal lusitano HiperSuper, a Auchan introduziu uma blockchain para que os consumidores dos hipermercados possam rastrear a produção dos produtos vendidos. Entre os produtos, estão alimentos como alface, melão e melancia da marca nativa do mercado, Vida Auchan.

Rastreando a cadeia de produção, os clientes do Auchan podem garantir o controle de qualidade dos alimentos e evitar as fraudes alimentares, que têm ganhado manchete no país ibérico.

A iniciativa busca dar maior segurança alimentar aos clientes, que usam um QR Code para acessar toda a cadeia de produção. João Barbosa, diretor de qualidade da Auchan Retail Portugal, diz no texto:

“O consumidor de hoje é, sem dúvida, mais exigente e quer saber a origem dos produtos que está a comprar. Conscientes desta realidade, colocámos recentemente em todas as nossas lojas os primeiros produtos alimentares em Portugal com recurso à tecnologia blockchain”

Além dos produtos já rastreados, já existe previsão para a ampliação dos alimentos controlados via blockchain, com implementação em toda a linha de produtos até 2022.

Além do Auchan, a rede de hipermercados Lidl, que também vende por atacado, também investiu em blockchain para certificar a venda de produtos. Pedro Franco, diretor de qualidade do Lidl Portugal, também diz:

“O Lidl procura responder às necessidades alimentares cada vez mais exigentes dos seus clientes, indo ao encontro das suas preocupações e restrições alimentares”

Além da blockchain, o Lidl também está implementando indicação geográfica protegida aos produtos alimentares, dando ênfase à produção de alimentos em Portugal:

“Uma política de compras que privilegia sempre que possível os produtos da época, um rigoroso controlo de qualidade, que vai além do que é exigido por lei e aposta nas certificações, com 100% dos fornecedores certificados em Global G.A.P, e o apoio de um gestor de frescos em cada loja. [A referência geográfica também busca certificar] uma elevada qualidade e certificado de origem, como é o caso das nossas laranjas do Algarve e da Maçã de Alcobaça”

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