Resumo da notícia

  • Nubank Cripto ultrapassa 6,6 milhões de usuários e cresce 250% em transações.

  • Bitcoin lidera 50% dos depósitos via blockchain na plataforma.

  • Brasil pode ultrapassar 30 milhões de investidores até o fim de 2025.

À medida que o Bitcoin se consolida como o “ouro digital”, o Brasil desponta como um dos principais polos de adoção global. E, segundo o Nubank, essa tendência está apenas começando.

O diretor de Nubank Cripto, Michael Rihani, acredita que o país reúne as condições ideais para se tornar o maior mercado de Bitcoin do mundo. O executivo aponta o crescimento acelerado da base de investidores, o avanço da tecnologia blockchain e a inclusão financeira digital como pilares dessa transformação.

Atualmente, o Nubank Cripto ultrapassou 6,6 milhões de usuários, um número que reflete não apenas a força da marca, mas também o crescimento orgânico do interesse dos brasileiros por ativos digitais. De acordo com Rihani, esse movimento é liderado pelas gerações mais jovens, Millennials e Geração Z, que juntas representam 84% da base de clientes da plataforma.

Essa nova geração enxerga o Bitcoin não como uma curiosidade tecnológica, mas como uma alternativa real ao sistema financeiro tradicional, atraída pela acessibilidade e transparência da blockchain. O aumento de 250% nas transações nos últimos seis meses confirma o vigor desse mercado.

Para Rihani, o Bitcoin representa uma nova forma de dinheiro, descentralizada, transparente e global. O executivo lembra que o ativo revolucionou a maneira como as pessoas lidam com valor, especialmente por funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, sem depender de intermediários.

Além disso, o Bitcoin amplia a inclusão financeira, permitindo que qualquer pessoa, com poucos reais, possa investir ou realizar transações internacionais. “A blockchain garante segurança e transparência, algo que o dinheiro tradicional não oferece da mesma forma”, explica.

Brasil entre os líderes globais em adoção

O Global Crypto Adoption Index 2025 posiciona o Brasil como o quinto maior mercado de criptomoedas do planeta, com projeções de ultrapassar 30 milhões de investidores até o fim do ano. Essa expansão é alimentada por plataformas acessíveis, regulação gradual e produtos financeiros cada vez mais sofisticados.

Segundo dados do Nubank Cripto, o Bitcoin lidera os depósitos via blockchain, sendo responsável por mais de 50% das transações nos últimos 12 meses. Isso mostra que o ativo segue como porta de entrada principal para novos investidores no país.

Rihani acredita que a familiaridade crescente do público com o Bitcoin impulsiona o amadurecimento do setor. “O Brasil está preparado para um salto de adoção em massa. Há uma combinação rara de infraestrutura digital, juventude conectada e busca por autonomia financeira”, afirma.

Outro fator-chave para esse avanço é a integração entre o mercado cripto e o sistema financeiro tradicional. Rihani observa que o surgimento de ETFs de Bitcoin negociados na B3 e BDRs atrelados a fundos globais marca uma nova era.

“Esses produtos aproximam o investidor tradicional do ativo digital e ampliam as oportunidades de diversificação”, explica. Essa conexão, segundo ele, reforça a credibilidade do Bitcoin como uma classe legítima de investimento, equiparável a ações e títulos.

O futuro: pagamentos e inclusão global

O Nubank enxerga no Bitcoin duas grandes oportunidades para os próximos anos: a expansão dos pagamentos instantâneos via tecnologias de segunda camada (Layer 2) e o avanço da inclusão financeira global.

Com soluções como a Lightning Network, o Bitcoin deixa de ser apenas uma reserva de valor e passa a ser um meio de pagamento eficiente, rápido e com taxas quase nulas. Essa evolução pode transformar o ativo em uma moeda global de uso cotidiano, capaz de movimentar desde pequenas compras até remessas internacionais.

Ao mesmo tempo, o ativo digital se torna uma ferramenta poderosa contra a exclusão financeira, principalmente em países emergentes. Sua natureza sem fronteiras e descentralizada oferece uma alternativa para quem vive em economias com moedas instáveis ou acesso bancário limitado.

Aviso: Observe que esta matéria contém links afiliados. Se você clicar nesses links, podemos receber uma pequena comissão, sem nenhum custo para você. Não aceitamos pagamentos para revisar ou recomendar produtos. Consulte nossos termos aqui.