O Superior Tribunal de Justiça negou pedido dos líderes da Indeal, pirâmide de Bitcoin fechada em 2019 pela Polícia Federal, Anderson Gessler e Sandro Luiz Ferreira Silvano, que queriam que o caso não fosse julgado pela Justiça Federal. A notícia é do LiveCoins.
Ainda em março de 2020, o Supremo Tribunal Federal negou um pedido de Francisco Daniel Lima de Freitas por liberdade. Lima de Freitas é acusado de chefiar o esquema, que deixou prejuízo de mais de R$ 1,1 bilhão.
O pedido faz parte de outra decisão, do TRF da 4a. Região, que também negou o mesmo pedido dos líderes da Indeal. Eles, então, recorreram ao STJ, que confirmou a decisão anterior.
Ao basear a decisão, o ministro Sebastião Reis Júnior do STJ citou o habeas corpus negado pela mesma corte:
"Como fundamento subsidiário, destaco que, ainda que fosse possível conhecer do recurso especial nesse tópico, a insurgência não seria acolhida, pois, alegação idêntica foi enfrentada e rechaçada por esta Corte quando do julgamento do HC n. 530.563/RS"
Com a decisão, o julgamento segue na esfera federal da Justiça brasileira. O judiciário já leiloou uma série de bens apreendidos junto à Indeal, mas segundo relatos os leilões não conseguram levantar grande montante diante do prejuízo de mais de R$ 1 bilhão.
A Indeal operava na região conhecida como Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul. A pirâmide foi desmontada pela Polícia Federal, seus responsáveis seguem presos e tiveram uma série de pedidos negados e bens apreendidos desde então.
O Vale dos Sinos também viu outras pirâmides deixarem um rastro enorme de prejuízos: a Unick Forex e a D9 Trader também mantinham suas sedes na região.
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