O sistema de Open Banking, que o Banco Central do Brasil pretende lançar no próximo ano, colocará em igualdade bancos e fintechs declarou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello.

“O ‘open banking’ é uma iniciativa, inclusive no caso do Reino Unido, de fomento à competição. Nós, do BC, temos procurado esclarecer que o importante é estimular a concorrência, que traz melhores produtos, a custo mais baixo para o cliente. A concorrência pode acontecer com concentração alta ou baixa. A competição é o que importa”, declarou.

Desta forma, como apontou o Cointelegraph, será possível para empresas que oferecem serviços baseados em bitcoin e criptomoedas, conectar-se a este sistema e oferecer uma série de novos produtos financeiros e de investimento em Bitcoin.

Ainda segundo Pinho de Mello o Banco Central deseja que o Open Banking aumente a concorrência no mercado financeiro, oferecendo um acesso 'igualitário' ao sistema financeiro para empresas que apostam na inovação.

“Se houver um acesso simétrico de todos os potenciais provedores de serviços financeiros à mesma informação, isso naturalmente aumenta a concorrência, porque coloca em pé de igualdade uma financeira, fintechs, bancos tradicionais no intuito de fazer a mesma proposta de um produto financeiro. O ‘open banking’ tem missão ampla no sentido de tornar o sistema financeiro mais eficiente, promover a inovação, estimular a concorrência e a inclusão”, reforçou.

Como noticiou o Cointelegraph um pouco mais cedo, durante um painel na Labitconf, Rocelo Lopes, CEO da Stratum Blockchain Tech, destacou que o sistema de pagamentos instantâneos que o Banco Central do Brasil pretende lançar em 2020, pode ser uma oportunidade única que pode significar uma 'revolução' para a adoção do Bitcoin no Brasil.

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