O BNY Mellon lançou uma plataforma de custódia digital para proteger as participações de Ether (ETH) e Bitcoin (BTC) de clientes selecionados em 11 de outubro, tornando o banco mais antigo da América o primeiro grande banco dos EUA a oferecer a custódia de ativos digitais e investimentos tradicionais do mercado na mesma plataforma.

Segundo comunicado, o banco armazenará chaves privadas de acesso aos fundos e prestará os mesmos serviços de escrituração oferecidos aos gestores de fundos em outros ativos, como ações e títulos.

“Com a Digital Asset Custody, continuamos nossa jornada de confiança e inovação no espaço de ativos digitais em evolução, ao mesmo tempo em que adotamos tecnologia de ponta e colaboramos com fintechs”, disse Roman Regelman, CEO da Securities Services & Digital do BNY Mellon.

O BNY Mellon tem 238 anos, possui mais de US$ 43,0 trilhões em ativos sob custódia ou administração em todo o mundo e, em 2021, formou uma unidade de ativos digitais corporativos para desenvolver soluções de ativos digitais e uma plataforma para unir a custódia de ativos digitais e tradicionais. O banco recebeu aprovação para custódia de criptomoedas no início deste outono da autoridade financeira de Nova York.

  • BNY Mellon planeja lançar plataforma de custódia de ativos digitais ainda este ano

Uma pesquisa recente do banco revelou que 91% dos investidores institucionais estão interessados ​​em investir em produtos tokenizados e 41% deles possuem criptomoedas em seus portfólios.

Em março, o banco foi selecionado pela Circle como o depositário de suas reservas em USD Coin. O BNY anunciou anteriormente sua parceria com a plataforma de dados blockchain Chainalysis para ajudar instituições financeiras tradicionais a rastrear e analisar produtos de criptomoeda, permitindo que grandes empresas gerenciem riscos legais relacionados a criptomoedas.

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